Operação Demeter apreende arsenal, ouro e bens de R$ 1 milhão em Ubá (MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu armas, ouro, joias, dinheiro em espécie e outros bens avaliados em mais de R$ 1 milhão durante a terceira fase da Operação Demeter em Ubá, na Zona da Mata. A ação, realizada nesta quarta (10) e quinta-feira (11), também resultou na prisão de quatro pessoas envolvidas no tráfico de drogas no bairro Caxangá.

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Entre os itens apreendidos estão quatro armas de fogo, munições de calibres variados, um colete balístico, um kit Roni e um carregador caracol, equipamentos que transformam pistolas em submetralhadoras. Também foram encontrados cerca de 11 mil maços de cigarros contrabandeados, um desmanche de veículos, incluindo um carro clonado de roubo no Rio de Janeiro, além de diversos outros automóveis.

A operação ainda resultou na apreensão de mais de R$ 30 mil em espécie, barras de ouro, joias, cheques e moedas estrangeiras, incluindo libras, euros e cédulas nigerianas. Uma moto aquática e outros bens completam o valor estimado em mais de R$ 1 milhão.

Os presos foram encaminhados ao sistema prisional, e as investigações seguem para identificar outros envolvidos e aprofundar a análise dos bens apreendidos.

Etapas da Operação

Na primeira etapa, realizada nesta quarta (10), foi cumprida uma medida cautelar de interdição e sequestro de um imóvel avaliado em cerca de R$ 500 mil, no bairro alvo das investigações. A casa funcionava como um bunker, com estruturas reforçadas para dificultar a atuação policial, e era utilizada como ponto de venda de drogas. Um jovem de 26 anos foi preso em flagrante por tráfico e associação para o tráfico.

Já nesta quinta-feira (11), equipes da PCMG realizaram buscas e apreensões nos bairros Sobradinho, Novo Centro e Residencial São Leopoldo, desarticulando o núcleo logístico e financeiro do grupo. Durante a ação, foram presos mais três suspeitos, sendo eles dois homens, de 30 e 32 anos, e uma mulher de 30.

Operação Demeter

A investigação da ação teve início em dezembro de 2024, com a prisão de uma mulher apontada como chefe do tráfico e do companheiro. Em fevereiro deste ano, na segunda fase da operação, o casal foi novamente preso em Juiz de Fora após descumprirem a prisão domiciliar, continuando a comandar o tráfico mesmo do sistema prisional.

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