Um grupo criminoso foi desarticulado em Muriaé, na Zona da Mata, em uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por introduzir drogas e equipamentos eletrônicos em unidades prisionais do Estado.
Três pessoas foram presas em flagrante, entre elas um detento de 28 anos, que cumpria pena no regime semiaberto. Ele foi detido no bairro Divisório por tráfico de drogas, mantendo uma quantidade significativa de cocaína e maconha no local em que realizava trabalho externo.
Os outros dois presos são colaboradores com acesso a um presídio, que foram cooptados pelo grupo para entrar com drogas e equipamentos eletrônicos, como smartwatches. Os dispositivos eram levados no pulso dos envolvidos, simulando uso pessoal, e entregues aos presos sem despertar atenção.
Investigações
De acordo com a PCMG, as substâncias seriam fracionadas em porções menores para comercialização entre presos, além de serem usadas em um método adotado para visitas. Os visitantes ingeriam os entorpecentes antes de entrar nas unidades prisionais e os entregavam aos destinatários durante os encontros.
As investigações apontam que as drogas eram embrulhadas em sacos plásticos a vácuo e acondicionadas em embalagens de chá, com aparência de produto original, dificultando a detecção pelos mecanismos de controle. É estimado que, nos últimos quatro meses, o esquema tenha movimentado mais de R$ 200 mil.
Os presos foram encaminhados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça.
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