Há uma semana, foi registrada uma chuva extrema em Juiz de Fora: mais de 110 milímetros em 1h O alto volume de chuvas traz transtornos para a população, como inundações, alagamentos, enxurradas, entre outras ocorrências.
Entre os danos materiais, há também os riscos à saúde. A água contaminada pode transmitir doenças a quem teve contato com ela, como diarreia, hepatite A e leptospirose.
Conforme a subsecretária de Vigilância em Saúde, Louise Cândido, quando não for possível evitar essas águas, é recomendado algumas ações “quando for limpar lama, entrar em contato com a água usar luvas, botas, na impossibilidade desses equipamentos de proteção, até mesmo usar sacos plásticos para diminuir a exposição a essas água”.
A subsecretária ainda alerta para possíveis sintomas que podem sugerir a contaminação “estar atento a sintomas como febre, dor no corpo, vômito, pele amarelada que podem ser sinais sugestivos de algumas doenças, como principalmente a leptospirose que tem o sintoma característico de dor na panturrilha”, explicou.
Além disso, Louise orienta estar com a vacinação em dia e, em caso de sintomas, procurar um médico “Manter o cartão de vacinas atualizado. E sempre que houver presença de sinais buscar por um serviço de saúde e informar que teve contato com essas águas de enchente, porque isso é um dado importante”.
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Equipes da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde distribuíram hipoclorito de sódio (solução a 2,5%) nos bairros Vitorino Braga, Linhares e Grama.
Os moradores receberam instruções sobre o uso do produto para o tratamento da água, desinfecção de alimentos e higienização de ambientes.
Situação de emergência
A Prefeita Margarida Salomão (PT) declarou situação de emergência em Juiz de Fora. O motivo foi a chuva extrema registrada nessa segunda-feira (15), que causou danos em várias regiões e deixou 61 pessoas desalojadas, afetando pelo menos 5 mil moradores, segundo a Defesa Civil.
De acordo com o Executivo, o
Está autorizada a mobilização de todos os setores municipais para atuação integrada nas ações de resposta, assistência à população atingida, reabilitação e reconstrução das áreas afetadas, conforme o Plano de Contingência Municipal, que se encontra em nível máximo de alerta.
*Escrita por Michel Santos sob supervisão de Roberta Oliveira
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