Começou nesta quinta-feira (16), o julgamento de Edimilson Pereira Costa, denunciado pelo homicídio qualificado do advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli, ocorrido em 2024, em Juiz de Fora.
Magela morreu após tentar apartar uma briga entre dois ex-colegas de trabalho na Rua Eugênio Fontainha, no Bairro Manoel Honório. O advogado caiu após levar dois socos de Edimilson Pereira Costa, conforme a denúncia do Ministério Público, baseada na investigação da Polícia Civil.
O caso está sendo analisado por júri popular no Tribunal do Júri, em sessão presidida pela juíza Joyce Souza de Paula, no Fórum Benjamin Colucci, no Centro.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a dinâmica do julgamento compreende a formação do conselho de sentença, o interrogatório do réu, a oitiva das testemunhas, os debates orais, a votação e a sentença.
Conforme a sentença de pronúncia, Edimilson responde por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de causar morte. Foram mantidas as duas qualificadoras denunciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG): motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima idosa, além do crime de resistência à prisão.
Edimilson permanece preso no Ceresp de Juiz de Fora. Por meio de nota, a defesa do acusado informou que espera um julgamento justo e que sejam respeitados o contraditório e a plenitude de defesa, princípios consagrados na Constituição Federal.
À Rádio Itatiaia, familiares e amigos confirmaram que estão se organizando para acompanhar o julgamento. O objetivo é estar presente para honrar a memória de Geraldo Magela Ríspoli, com esperança por justiça e respeito ao ambiente do Tribunal durante toda a sessão. Ouça a matéria.