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‘Ação de resgate e reparação’, aberto Centro da Memória Negra de Juiz de Fora

Centro funciona no Paço Municipal no Parque Halfeld e deve ser transformado em museu

Já está em funcionamento o Centro de Preservação da Memória Negra de Juiz de Fora. Instalado no Paço Municipal, o público pode conferir a exposição “Estesia”, até o 30 de outubro.

“Ter um espaço de preservação da memória, de resgate, é uma ação de reparação”, defende Giane Elisa, secretária da Promoção da Igualdade Racial de Juiz de Fora, em entrevista ao quadro Itatiaia Entrevista.

Segundo a Secretária, a intenção é que, futuramente, o espaço seja transformado em um museu.

Estesia

A exposição ‘Estesia’ conta com obras de artistas como Rodrigo Dias, Mariana de Andrade e Ramon Brandão.

“Estesia é o contrário de anestesia. A gente está entendendo que a sociedade, de uma forma geral, fica anestesiada por conta das práticas colonialistas, por conta do racismo. A estesia é esse convite a mobilizar todos os sentidos para poder perceber as possibilidades que existem na produção da presença negra no Brasil e em Juiz de Fora, de modo especial”, afirma Giane.

As visitas são gratuitas e podem ser feitas de terça a sexta, de 9h às 17h; e aos sábados, de 9h às 15h.

A reportagem da Itatiaia foi conferir a exposição e conversou com frequentadores. Ouça..

Confira a íntegra da entrevista da secretária da Igualdade Racial, Giane Elisa, concedida à jornalista Désia Souza.

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Désia Souza é jornalista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde também cursou pós graduação em “Mídia e Cidadania” e mestrado em “Comunicação e Poder”. É coordenadora de jornalismo na Itatiaia Juiz de fora, onde também atua como âncora e repórter.