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MPMG consegue prisão preventiva de policial por 272 crimes de corrupção passiva

Operação ‘Segurança Máxima’ apura irregularidades cometidas pelo servidor, segundo Gaeco

A operação do MPMG tem a participação dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Belo Horizonte e da Zona da Mata

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Corregedoria da Polícia Civil conseguiram nesta sexta-feira (30), mandado de prisão preventiva em desfavor de um policial civil de Ubá, na Zona da Mata. Segundo o MP, ele denunciado pela prática de 272 crimes de corrupção.

Na investigação que foi a base da operação ‘Segurança Máxima’, o homem é investigado por solicitar e receber vantagens indevidas em dinheiro para prestação de segurança privada, valendo-se de função como policial.

As apurações identificaram que o agente prestou serviços como escoltas armadas e intervenções em ocorrências policiais, com o uso de viatura, armamento e sistemas restritos da Polícia Civil, inclusive com ameaças a desafetos dos contratantes da empresa de segurança.

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O homem já está preso em Belo Horizonte desde 28 de novembro de 2024. A operação apura a prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários.

Nas fases da Operação Segurança Máxima, foram apreendidos diversos veículos de luxo, uma aeronave e armas de fogo.

Conforme o MPMG, o agente público também foi preso na operação Ultima Ratio, também deflagrada pelo Gaeco, visando investigar tentativas de embaraço e obstrução de apuração que envolve organização criminosa.

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Natural de Juiz de Fora, jornalista com graduação e mestrado pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Experiência anterior em Rádio, TV e Internet. Gosta de esporte, filmes e livros. Editora Web em Juiz de Fora desde 2023.