O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve, por unanimidade, a prisão preventiva de um policial civil da Delegacia Regional de Ubá (MG), denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por corrupção, falsidade ideológica, constituição de milícia privada e obstrução da apuração de crimes envolvendo organização criminosa.
O julgamento foi realizado no dia 31 de janeiro. Segundo as apurações realizadas até o momento, o investigador da polícia civil utilizou técnicas de inteligência policial para interferir nas investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Zona da Mata.
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Operações Segurança Máxima e Ultima Ratio na Zona da Mata
O policial está preso em Belo Horizonte desde 28 de novembro de 2024, por causa da operação Segurança Máxima III, deflagrada pelo Gaeco. A ação apura crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários.
Conforme o MPMG, o agente público também foi preso na operação Ultima Ratio, também deflagrada pelo Gaeco, visando investigar tentativas de embaraço e obstrução de apuração que envolve organização criminosa.