Neste sábado (17) completa um mês do lançamento do
Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, faz parte do Programa Nacional de Proteção e Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos (ProPatinhas). Com o banco de dados nacional sobre animais, preservando as informações sobre os tutores, será possível elaborar políticas públicas de bem-estar animal, como castração, vacinação, microchipagem e ações de enfrentamento ao abandono e aos maus-tratos. O Governo Federal informou que, atualmente, são cerca de 62,2 milhões de cães e 30,8 milhões de gatos, com cerca de 35% deles vivendo nas ruas ou em abrigos.
A Itatiaia conversou com Tamiris Lessa, médica veterinária especialista em felinos da Clinica Katz, sobre o impacto e a importância do SinPatinhas não só para os donos, mas para todos envolvidos no trato e proteção animal.
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Apoio para tutores
Para Tamiris Lessa, o cadastro nacional colocou nos holofotes uma responsabilidade dos tutores que era óbvia, embora não parecesse prioritária.
“Quando falamos em cuidado com os pets, muita gente pensa logo em alimentação, vacinação, consultas ao veterinário e claro, muito carinho. Uma coisa que também é importante e que muitas vezes passa despercebida é a documentação dos nossos bichinhos. O chamado ‘RG dos pets’ reúne informações essenciais sobre o animal, funcionando como uma verdadeira identidade. Ele traz dados como nome, raça, idade, características físicas, além de informações sobre vacinação e em alguns casos sobre a castração”.
Entre as informações solicitadas, o tutor deve registrar no SinPatinhas se o animal é microchipado. A médica veterinária comenta como isso faz diferença no cuidado com o pet.
“Trata-se de um pequeno chip implantado sob a pele do pet que carrega um código único de identificação. Esse código é registrado em bancos de dados e pode ser lido por um scanner próprio. Isso garante que, caso o animal se perca, ele possa ser rapidamente identificado e devolvido à sua família. Ter essa informação registrada no RG reforça ainda mais a segurança do bichinho e traz tranquilidade para o tutor”.
Ela lembra as utilidades da carteirinha digital, que vem com um QR Code, para o dia a dia de quem tem um animal doméstico. “Ter esse registro é fundamental para facilitar a localização em casos de perda ou roubo e até para viagens ou processos legais envolvendo o animal”.
Apoio para os veterinários e incentivo à posse responsável
Tamiris Lessa comenta como o Registro de Informações nos Simpatinhas é um grande aliado para os profissionais da veterinária.
“Este sistema, ao registrar os animais de estimação em um banco de dados nacional, facilita a identificação, o controle de doenças e o combate aos maus-tratos. Com acesso a dados atualizados, é possível ter um histórico detalhado de vacinação, castração, doenças pré-existentes e outros cuidados importantes com o animal”.
O “RG dos pets” se une às estratégias de promoção da adoção e da tutoria responsável em todo Brasil, na avaliação da médica veterinária especialista em felinos, Tamiris Lessa.
“Ao cadastrar um animal no sistema, garantimos que ele esteja associado a um tutor identificado e comprometido. Isso é um grande passo para combater o abandono e garantir que cada pet tem um lar amoroso e seguro. Mais do que um simples registro, é uma ferramenta de proteção e bem-estar para os animais”.
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