A alta considerada exorbitante no preço dos alimentos nos últimos meses no país levou o presidente Lula a chamar representantes do setor para discutir soluções.
O índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, fechou em 2024 com alta de 9,43%. O setor de alimentos foi o destaque, com uma variação anual de 14,08%, o maior aumento desde 2021.
Esse cenário de elevação de preços mobiliza também o Banco Central, que aumentou em 1 ponto percentual semana passada a Taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. O principal objetivo de colocar a Selic em 13,25% ao ano é segurar a inflação.
Pesquisas realizadas em supermercados e açougues de Belo Horizonte e Região Metropolitana pelo Site Mercado Mineiro e pelo Aplicativo Com Oferta mostram que de janeiro de 2024 a janeiro deste ano, por exemplo, o pacote de café de 500 gramas subiu 91%, o quilo da alcatra 80%, costelinha, 59%, óleo de soja 23% e leite integral 15%.
Afinal de contas, quais são os motivos de tantos aumentos e em percentuais nunca vistos? O que esperar para os próximos meses? O que o consumidor deve fazer?
Para debater o assunto, o Palavra Aberta convida o presidente da Faemg, a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Antônio de Salvo, e o economista, diretor do Site Mercado Mineiro e do Aplicativo Com Oferta, Feliciano Abreu.
O podcast
O podcast Palavra Aberta vai ao ar todos os sábados, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios anteriores nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
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