A Taxa de Juros está no centro de um duelo entre o presidente Lula e o Banco Central. Lula tem criticado duramente o atual patamar da Selic, 13,75% ao ano, e a autonomia do banco.
A instituição justifica o índice como forma de controlar a inflação. Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indiciado por Jair Bolsonaro, não pode ser demitido por Lula por causa de uma lei que impede interferência política e garante que a atuação do BC seja técnica, com prioridade no combate à alta de preços.
Para debater porque toda essa polêmica mexe com a vida do cidadão comum, Kátia Pereira e Eustáquio Ramos recebem os economistas Márcio Salvato e Eduardo Amat.