Mellyssa é o nome de uma criança que morreu logo após o nascimento, em decorrência de uma infecção congênita cujo exame de detecção deve fazer parte do pré-natal. Mesmo tendo sua mãe passado por várias consultas médicas durante a gestação, a doença só foi diagnosticada no final da gravidez, quando o quadro já era irreversível para a bebê.
O Prêmio Mellyssa de boas práticas promovido pelo MPMG em parceria com Secretaria de Estado da Saúde e outras instituições tem uma missão de promover uma atenção maior à saúde materna e infantil.
Segundo relatório do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CEPMMIF) –, em 2020, 64% dos óbitos infantis e mais de 94% dos óbitos maternos ocorreram por causas evitáveis, boa parte deles, sensíveis a uma boa atenção à gestante (atenção pré-natal). Os dados da pesquisa também revelam, que as mortes maternas e infantis ocorrem com mais frequência entre pessoas dos grupos mais vulneráveis socialmente (pobres, com baixa escolaridade, indígenas, residentes em regiões com menor desenvolvimento socioeconômico).
Para falar sobre esse tema e o prêmio Mellyssa, o Observatório Feminino recebe nesse domingo (16), a dra. Marcela Damásio, pediatra e assessora do Centro de Apoio Operacional da Saúde (CaoSaúde).
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