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Doce de Leite Viçosa é reconhecido como Patrimônio Cultural, ganha data e festa oficial

Principal objetivo dos projetos é valorizar o tradicional Doce de Leite Viçosa, conhecido internacionalmente

O Doce de Leite Viçosa, produzido na Zona da Mata Mineira, tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do município de Viçosa. Além disso, a iguaria mineira ganhou data oficial e uma festa comemorativa.

Em março desse ano, foram aprovados em definitivo, três projetos de lei de autoria da vereadora Vanja Honorina (União). O principal objetivo dos projetos é valorizar o tradicional Doce de Leite Viçosa, conhecido internacionalmente. Neste mês, foram sancionados pelo prefeito.

O primeiro, o PL nº 04/2025, declarou o Doce de Leite Viçosa como Patrimônio Cultural Imaterial do Município. O segundo, o PL nº 03/2025, institui o dia 30 de agosto como o Dia do Doce de Leite Viçosa. Já o PL nº 05/2025 inclui a Festa do Doce de Leite Viçosa no calendário oficial de eventos e festas da cidade.

Durante a reunião, a vereadora Vanja destacou a importância do doce de leite para a comunidade viçosense e para a região, afirmando: “Sabemos da relevância do Doce de Leite Viçosa para nosso município, incluindo sua importância na Festa do Doce de Leite. Ele impulsiona a economia, fomenta o turismo, fortalece a cultura local e incentiva toda a cadeia produtiva do leite, além de dinamizar o comércio”.

Com a aprovação do projeto, a Festa do Doce de Leite passará a ocorrer anualmente no último sábado do mês de agosto. O evento promoverá a cultura, o turismo e a gastronomia local. Para a vereadora, a iniciativa representará uma grande oportunidade para valorização cultural e atração de turistas, além de proporcionar lazer à comunidade.

Vale lembrar que o Doce de Leite Viçosa já conquistou o título de melhor doce de leite do Brasil ao vencer dez vezes o Concurso Nacional de Produtos Lácteos. O produto é fabricado pela Fundação Arthur Bernardes (FUNARBE), que gerencia projetos de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

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Além disso, desde 2022, o processo de fabricação do premiado doce é considerado Patrimônio Cultural Imaterial do estado.

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde