Sorriso no rosto, simplicidade e muita força de vontade. É isto o que resume a trajetória profissional de Daniel Miranda, o confeiteiro que conquistou moradores de BH vendendo deliciosos doces no sinal da Avenida Fleming, na região da Pampulha.
E o que começou como uma alternativa para ajudar no sustento da casa, acabou se transformando em uma paixão. Entre bombons trufados, bolos no pote, pasteizinhos recheados e muito mais, o confeiteiro descobriu o seu sonho de empreender na área, trabalhando com o que ama e adoçando - literalmente - a vida dos clientes.
Talento de família
Daniel conta, ainda, que desenvolveu a afinidade pela confeitaria com a família. Ele assistiu sua madrinha preparando um tabuleiro de pavê e acabou se interessando pelo processo.
Depois, então, de já ter vendido, desde os nove anos de idade, paçoquinha, pé de moleque e outros doces industrializados no sinal, o rapaz decidiu arriscar e apostar em algo novo. A partir daí, mais do que vendedor de semáforo, ele queria se tornar o próprio produtor dos quitutes, depositando neles todo o amor e carinho pelo sonho que começava a se delinear naquele momento.
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Início aos 14 anos
E, como a maioria dos negócios, o de Daniel começou do básico. Pé no chão, bandeja e isopor nas mãos e uma ambição no coração.
Assim, o jovem, que na época só tinha 14 anos, se deslocava de sua casa, em
Não foi fácil. Daniel conta que, no início, tudo deu errado. Mas não é à toa que histórias de superação têm esse nome; elas não costumam ter um início de muito sucesso, não é mesmo? E como qualquer sonhador obstinado, ele não desistiu.
Na verdade, foi dos vários “nãos” que recebia no sinal que sua vontade de fazer dar certo crescia cada vez mais. A persistência era tanto que até libras - e especialmente
Crescimento
E assim, o projeto foi engrenando. A cesta e o isopor deram lugar a um enorme carrinho personalizado. As vendas na rua passaram a dividir espaço com um estabelecimento físico e próprio (também localizado na Fleming); e os doces conquistaram até mesmo personalidades famosas de BH, como jogadores de futebol e influenciadores digitais.
O sonho se tornou realidade e a história de superação realmente aconteceu. Daniel, hoje com 20 anos de idade, se tornou o empreendedor e proprietário do i9 Chocolates.
O sucesso já está garantido, mas, claro, ele não para por aqui. Afinal, a tendência é crescer cada vez mais - seja no sinal, onde tudo começou, ou no estabelecimento fixo, onde o negócio se sofisticou ainda mais.