Rebeca Andrade,
"(Eu chorei) porque eu terminei a competição. Eu orei bastante para Deus pedindo para que fosse uma competição boa, para que eu aproveitasse e conseguisse performar sem me lesionar. O choro foi por isso”, disse à TV Globo logo após a conquista da medalha.
Rebeca Andrade, de 25 anos, sofreu com graves lesões ao longo da carreira. A ginasta passou por três cirurgias no joelho direito por lesão no ligamento cruzado anterior (LCA). A brasileira passou pelas intervenções cirúrgicas em 2015, 2017 e 2019.
Os resultados em Paris fizeram com que Rebeca alcançasse o posto
“Eu estou inteira, eu vivi Paris, curti e terminei com chave de ouro. Estou explodindo”, disse. “Eu estou muito feliz e muito orgulhosa das minhas apresentações. Mesmo com algumas falhas na trave, eu segurei firme. Fiz o meu melhor, tanto na trave quanto no solo e o ouro veio”, completou.
Rebeca subiu ao pódio pela quarta vez nesta edição da Olimpíada. Antes, havia conquistado prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes.
A brasileira deve ter, ao menos mais uma chance, de ampliar esses números. Aos 25 anos, apesar das várias lesões importantes que passou na carreira, ela deve ir aos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.