Marcelo Teixeira, presidente do
O principal ponto abordado pelo dirigente é que o Santos, com o elenco que tem, tinha que buscar o resultado positivo diante do time carioca. Teixeira lamentou as falhas defensivas que geraram os gols vascaínos e a falta de poder de reação da equipe na segunda etapa.
“O Santos tem que vir aqui, com o elenco que tem hoje, enfrentar o Vasco e sair com a vitória, com os três pontos. Era jogo para três pontos. O time jogou, fez o primeiro gol, não tivemos tantos problemas em termos defensivos, perdemos algumas oportunidades, mesmo quando estava 1 a 1. Time que quer ficar nas primeiras colocações do campeonato não pode tomar esses gols infantis. É impressionante um time que treina tanto tomar esses gols de cabeça. A bola área, relativamente, sempre tem esse tipo de dificuldade. E ofensivamente, quando pode matar o jogo, tem que matar. Campeonato Brasileiro é isso. Nível de competitividade alto. Temos que ter consciência, tomara que a gente faça essa reflexão e busque os três pontos contra o Bahia”, disse o presidente em contato com a imprensa em São Januário.
Marcelo Teixeira reforçou o discurso de que o Santos não chega para esse Brasileiro como coadjuvante. O clube contratou 11 jogadores para brigar pelas primeiras posições e a cobrança interna será forte em busca deste objetivo.
“Nós queremos voltar (para a Série A) e não permanecer em disputas secundárias, longe da nossa tradição. Temos elenco para dar uma resposta, condições de fazer uma boa campanha. Precisamos corrigir falhas gravíssimas. Em um campeonato como esse não podemos apenas lamentar. Temos que corrigir e ganhar pontos”, disse.
O presidente santista não citou Pedro Caixinha, mas entendeu que a equipe não respondeu bem às alterações do treinador. O Peixe, mesmo em desvantagem, não conseguiu colocar o Vasco “nas cordas” em busca de, pelo menos, um empate.
“Não vejo a queda de preparação física, vejo as modificações naturais que o treinador fez. O time estava composto, mesmo sem Neymar e Soteldo, mas o time vinha dando uma impressão positiva no primeiro tempo. No segundo, vejo muito mais as mudanças que foram feitas, e o time demorou para impor um ritmo. Dos 30 minutos para frente não houve condições do Santos mostrar que teria forças para virar o jogo”, completou Marcelo Teixeira.
O Santos abriu o placar contra o Vasco com Álvaro Barreal, na primeira etapa, após passe de Tiquinho Soares. Os problemas conhecidos na bola área, porém, foram primordiais para o Cruzmaltino buscar a virada no segundo tempo, primeiro com Nuno Moreira e depois com Vegetti.
O Peixe volta a entrar em campo no próximo dia 6 (domingo), contra o Bahia, pela segunda rodada da liga nacional. Existe a expectativa do time ter o retorno de Neymar, que ainda se recupera de lesão na coxa esquerda.