A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, irá ao Rio de Janeiro, mas decidiu não comparecer ao estádio Nilton Santos para o jogo contra o Botafogo, que abre a disputa das oitavas de final da Copa Libertadores, nesta quarta-feira (14), às 21h30 (de Brasília).
A gestora alviverde só irá à capital fluminense para dar suporte ao elenco e ao estafe do clube, mas segue com a decisão de não comparecer à casa do rival depois das acusações do dono SAF do time alvinegro, John Textor, de manipulações em resultados dos jogos da Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado.
A postura de Leila Pereira também foi reforçada após um boneco seu ter um enforcamento simulado no entorno do estádio Nilton Santos, no mês passado, antes do embate entre Botafogo e Palmeiras, pela Série A.
Antes desse fato, ela já havia decidido não viajar ao Rio de Janeiro para essa partida válida pelo Brasileirão. Na ocasião, o presidente da CBF, Ednaldo Pereira, também teve outro “boneco enforcado” no mesmo ato.
Por causa desse ato, o Botafogo foi denunciado pela procuradoria da Justiça Desportiva. O clube carioca responde pelo artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê punição de perda do mando de campo de uma a dez partidas, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. A data do julgamento ainda não está definida.
O Botafogo soltou uma nota oficial repudiando o ato, mas a procuradoria entendeu que o clube não tomou medidas efetivas para combater o caso. Esse também é o entendimento interno do Palmeiras.