Veja análise do VAR sobre pênalti marcado para o Fortaleza contra o Atlético

Árbitro assinalou penalidade máxima num lance envolvendo Ruan Tressoldi

Lance em que Ruan Tressoldi atinge Gastón no empate entre Atlético e Fortaleza

A CBF divulgou o áudio do VAR que recomendou que o árbitro Sávio Pereira Sampaio revisar o lance que culminou no pênalti em empate entre Atlético e Fortaleza. O zagueiro atleticano Ruan Tressoldi fez, para o árbitro de vídeo, um movimento adicional ao acertar o rosto do Gastón.

O lance aconteceu aos 18 minutos do segundo tempo, quando o árbitro foi chamado pelo VAR para revisar um toque de braço de Ruan Tressoldi no rosto adversário dentro da área. Após analisar as imagens, o juiz assinalou a penalidade, gerando revolta nas arquibancadas e protestos de jogadores e do técnico Jorge Sampaoli.

“Antes da bola chegar, ele (Ruan) faz o movimento com o punho em direção ao rosto do jogador (Gastón). O braço ainda toca no outro braço, mas vai direto em direção ao rosto. Vou recomendar possível penal . Antes da bola chegar no jogador, ele atinge com o punho o rosto do atleta, que não conseguiu disputar a bola”, disse Wagner Reway, árbitro de vídeo.

Ao analisar o lance, Sávio Pereira Sampaio concordou com a revisão do VAR e decidiu assinalar o pênalti e punir Ruan com o cartão amarelo.

Deyverson converteu o pênalti, deixando o placar em 3 a 2. Posteriormente, o atacante marcou mais um, o terceiro, no final da partida.

Leia também

“Protesto” de Hulk

Após o jogo, na zona mista, o atacante Hulk comentou a decisão e revelou o que disse ao árbitro durante a partida. Segundo o ídolo atleticano, o principal problema é a inconsistência nas interpretações de lances semelhantes.

“Cara, sempre tem um comentário, né? É muito, muito, muito melhor a gente falar aqui de cabeça fria. Até porque, como eu falei ali dentro do campo, eu disse ao árbitro: ‘Professor, vamos sempre respeitar sua decisão, mas eu já vi lances iguais que não foram marcados pênalti’. Um lance muito pior que não foi marcado. O contato é inevitável, até porque nenhum jogador sobe com os braços para baixo. É natural que tenha um contato”, afirmou Hulk.

Rômulo Giacomin é repórter multimídia da Itatiaia. Formado pela UFOP, tem experiência como repórter de cidades da Região dos Inconfidentes, e, na cobertura esportiva, passou por Esporte News Mundo, Estado de Minas, Premier League Brasil e Trivela.

Ouvindo...