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O lance aconteceu aos 18 minutos do segundo tempo, quando o árbitro foi chamado pelo VAR para revisar um possível toque de braço de Ruan Tressoldi dentro da área. Após analisar as imagens, o juiz assinalou a penalidade, gerando revolta nas arquibancadas e protestos de jogadores e do técnico Jorge Sampaoli.
Após o jogo, na zona mista, o atacante Hulk comentou a decisão e revelou o que disse ao árbitro durante a partida. Segundo o ídolo atleticano, o principal problema é a inconsistência nas interpretações de lances semelhantes.
“Cara, sempre tem um comentário, né? É muito, muito, muito melhor a gente falar aqui de cabeça fria. Até porque, como eu falei ali dentro do campo, eu disse ao árbitro: ‘Professor, vamos sempre respeitar sua decisão, mas eu já vi lances iguais que não foram marcados pênalti’. Um lance muito pior que não foi marcado. O contato é inevitável, até porque nenhum jogador sobe com os braços para baixo. É natural que tenha um contato”, afirmou Hulk.
O camisa 7 destacou ainda a dificuldade dos árbitros em manter autonomia diante das intervenções do VAR.
“Infelizmente, a gente não segue um critério. O árbitro estava em cima do lance e não marcou. Aí vem o VAR, que está lá na CBF, e chama o árbitro. É muito difícil um árbitro ir contra o VAR. Não sei qual é o critério, não sei se o VAR tem que respeitar a decisão de campo ou se vai intervir toda hora. Já vi lances parecidos em que o VAR não chamou”, completou.
“Queremos apenas critério”
Mesmo evitando transformar o episódio em uma reclamação direta, Hulk reforçou o pedido por uniformidade nas decisões da arbitragem brasileira.
“É difícil ficar sempre batendo na mesma tecla. Não estou reclamando, só deixando claro que o que a gente pede é que se siga o mesmo critério. Assim vai ter menos reclamação”, afirmou o atacante.
Próximos desafios
Com o empate,
“A torcida já está numa expectativa danada, e a gente também. Já estamos projetando essa viagem que está chegando perto”, disse Hulk, projetando o confronto internacional.