O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, mostrou confiança em relação à chance de o Brasil sediar a edição de 2029 do
A declaração foi dada durante
“É um assunto que conversei com o presidente Infantino. Vejo com bons olhos, até porque o futebol brasileiro está mostrando seu potencial nesse Mundial. Acredito que essa conversa ainda vai se estender um pouquinho, mas, se Deus quiser, o Brasil vai ser sede do Mundial de 2029”, afirmou o dirigente à ESPN.
Recepção positiva
De acordo com Xaud, a recepção do presidente da Fifa foi positiva. “O Infantino é uma pessoa que gosta muito do futebol brasileiro. Ele sorriu, ficou feliz pela CBF ter colocado o Brasil à disposição para a realização do campeonato. Então acredito que esse diálogo e essa costura vão acontecer e, se depender da CBF, vamos trazer esse Mundial para o Brasil”, disse.
Apesar do otimismo, o presidente da entidade ressaltou que ainda será necessário um planejamento detalhado antes de uma decisão final. “Precisa sentar e colocar os prós e os contras. Mas se depender da CBF e do presidente da CBF, nós vamos trazer esse Mundial para o Brasil”, ponderou.
Brasileiros no Mundial
Além da candidatura, o mandatário comentou o desempenho dos clubes brasileiros na edição atual do torneio. Flamengo, Palmeiras, Botafogo e Fluminense são os representantes do país no Mundial de Clubes de 2025. Para ele, os resultados são reflexo da força do futebol nacional.
“A mim não me surpreendeu porque sei das qualidades dos times brasileiros. O Campeonato Brasileiro, para mim, é um dos mais difíceis do mundo. Nós somos produtores de muitos jogadores que compõem as equipes europeias”, avaliou.
O presidente da CBF também destacou a presença dos torcedores brasileiros nos jogos e enalteceu o momento de transformação vivido pelo futebol nacional.
“Gostei muito da torcida comparecendo aos estádios. Acredito que o futebol brasileiro está de parabéns por tudo que está acontecendo nesses últimos dois meses. É uma virada de chave na seleção, no futebol brasileiro, na CBF. E o que esperamos é colocar o futebol brasileiro de volta de onde não devia ter saído”, concluiu.