A Sports Interactive anunciou nesta sexta-feira (17) uma parceria inédita com a Fifa para o jogo Football Manager 26 e próximas edições da franquia. O acordo marca o primeiro licenciamento oficial entre o estúdio britânico e o órgão máximo do futebol mundial, incluindo competições oficiais da entidade como a Copa do Mundo de 2026, a Copa do Mundo Feminina e o Mundial de Clubes.
De acordo com o estúdio, as competições licenciadas serão adicionadas por meio de uma atualização de conteúdo em 2026, que também trará um modo internacional completamente reformulado. Os jogadores poderão comandar seleções nas principais competições da FIFA com uniformes oficiais, gráficos de transmissão e identidade visual autêntica.
“Momento histórico”, diz diretor
O diretor da Sports Interactive, Miles Jacobson, classificou o anúncio como um marco para a franquia:
“Revelar essa parceria com a FIFA é um momento histórico para o estúdio. Nosso objetivo é tornar a gestão internacional mais completa e realista. Fazer isso com o suporte da FIFA e licenças oficiais é uma hora”, afirmou.
Jacobson também revelou que essa é apenas a primeira fase da colaboração com a entidade, prometendo mais novidades a partir de 2026.
Lançamento global em novembro
O Football Manager 26 será lançado mundialmente no dia 4 de novembro, com versões para PC, console e dispositivos móveis. Desenvolvido pela primeira vez com a Unity Engine, o novo jogo promete uma experiência visual aprimorada e mecânicas de gestão mais detalhadas.
A atualização que trará os torneios da Fifa chegará antes do início da Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México, e marcará a maior edição do torneio, com 48 seleções participantes.
Football Manager segue fora do mercado brasileiro
Apesar do avanço global, Football Manager segue sem venda oficial no Brasil por questões de licenciamento. O problema, que se arrasta desde 2017, está ligado à Lei Pelé (nº 9.615/98), que trata os direitos de imagem dos jogadores e clubes brasileiros de forma individualizada.
Isso significa que, para usar nomes e aparências reais de atletas no país, a desenvolvedora precisaria negociar diretamente com cada jogador ou clube, o que inviabiliza a comercialização do jogo no território nacional.
Mesmo assim, a base de fãs brasileiros segue ativa e engajada nas redes sociais, acompanhando as atualizações da série.
