Um lance bizarro, incomum, deu o que falar na vitória do Flamengo por 2 a 1 sobre o Criciúma, neste sábado (20), pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Mané Garrincha, em Brasília. O gol da vitória saiu após pênalti marcado depois de um jogador do Tigre chutar outra bola que estava no campo no lance, que era conduzido pelo atacante flamenguista Éverton.
“Se um jogador que estiver dentro ou fora do campo de jogo arremessar ou chutar um objeto (que não seja a bola do jogo) contra um jogador adversário, ou arremessar ou chutar um objeto (incluindo uma bola) contra um substituto adversário, um jogador substituído ou expulso adversário, um membro da comissão técnica adversária, um membro da equipe de arbitragem ou a própria bola do jogo, o jogo será reiniciado com um tiro livre direto do local em que o objeto atingiu ou teria atingido a pessoa em questão ou a bola”, diz a regra 12, que trata faltas e condutas incorretas.
“Se o local estiver fora do campo de jogo, o tiro livre será executado no ponto da linha limítrofe mais próximo de onde a infração ocorreu; um tiro penal será concedido se isso for dentro da área penal do infrator”, completa o livro de regras do jogo 2024/25.
Depois de muita reclamação, aos 44 minutos do segundo tempo, o atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, converteu a penalidade e fez o gol da vitória flamenguista sobre o Criciúma.
Segundo o técnico Cláudio Tencati, o lance deveria ter sido parado anteriormente. “Tinha que ter parado o jogo na origem do lance”, disse, após a partida.
O Flamengo voltará a campo na quarta-feira (24). Às 20h, o Rubro-Negro Carioca visitará o Vitória, no Barradão, pela 19ª rodada do Brasileirão.
