A candidatura brasileira a ser sede da
Na prática, ter a proposta melhor avaliada não interfere na decisão de quem será o vencedor. As 211 associações filiadas à Fifa votarão em 17 de maio, durante o Congresso da entidade em Bangkok, na Tailândia, para a escolha da sede da competição. Na teoria, os eleitores devem se basear no relatório apresentado.
A nota final do Brasil foi 4, de um máximo de 5. Os europeus ficaram com 3,7. A metodologia usada para a pontuação é complexa, mas questões de infraestrutura, segurança e governamentais são avaliados com possibilidade de risco de terem problemas: baixo, médio e alto.
O Brasil teve, em 18 itens avaliados, baixo risco de problemas em 15 e médio risco em três: instalações para Seleções e árbitros, local do IBC e proteção socioambiental.
Os europeus tiveram dois riscos médios, em estádios e aspectos jurídicos de documentos de apoio governamental. E um risco alto, ponto que normalmente é muito importante para a direção da Fifa: o marco contratual. Na prática, os governos dos países candidatos da Europa não se comprometeram 100% com a competição.
A Fifa exige, por exemplo, diversas isenções de impostos. O Governo do Brasil assinou todos os documentos necessários para a realização da competição no país, como fez para a Copa do Mundo Masculina, em 2014. Outro aspecto importante pela federação internacional, os aspectos comerciais, o Brasil teve nota superior: 4,5 contra 4.
Na teoria, a direção da Fifa não deve se envolver na escolha das associações votantes. Mas, na prática, a política pode decidir qual candidatura será escolhida. Há algumas semanas,
Na proposta brasileira são dez estádios, em dez cidades, que receberiam os jogos, todos eles presentes na Copa do Mundo Masculina de 2014, que foi no país.
Os estádios e cidades são:
- Mineirão (Belo Horizonte)
- Beira-Rio (Porto Alegre)
- Mané Garrincha (Brasília)
- Arena Pantanal (Cuiabá)
- Arena da Amazônia (Manaus)
- Arena Fonte Nova (Salvador)
- Arena de Pernambuco (Recife)
- Arena Castelão (Fortaleza)
- Maracanã (Rio)
- Neo Química Arena (São Paulo)
Os principais argumentos do projeto são de que a América do Sul jamais recebeu um Mundial Feminino, Alemanha e EUA, por exemplo, já foram sedes, e de que o Brasil tem toda a infraestrutura pronta de 2014 para replicar em 2027.
O projeto
A CBF sugeriu na proposta enviada que a Copa comece em 24 de junho de 2027, uma quinta-feira, com a abertura no Maracanã, no Rio, em jogo da Seleção Brasileira pelo Grupo A. A final seria em 25 de julho, no mesmo palco, um domingo.
A entidade indicou dez estádios para receber os jogos da Copa, mas
Como será a votação
Na madrugada de 17 de maio, no horário de Brasília, o Brasil saberá se foi o escolhido para ser a sede da
O Conselho da Fifa definiu os critérios para a votação. A eleição é o 11º item da agenda do Congresso, portanto deve acontecer já durante a madrugada de 17 de maio no Brasil, fim da manhã na Tailândia.
Cada candidatura terá 15 minutos para apresentar seu projeto. O Brasil será o segundo a falar, com os europeus abrindo. Todos os representantes dos filiados terão recebido, alguns dias antes, os relatórios produzidos por especialistas da Fifa com notas para as propostas.
Após as apresentações acontece a eleição, por meio eletrônico. O Conselho decidiu que os votos serão tornados públicos pouco depois de o resultado ser anunciado.
O sistema de votação é o seguinte:
- Quem tiver o maior número de votos será escolhido como sede da Copa do Mundo de 2027.
- A Fifa informou aos filiados, em comunicado, que a decisão é definitiva, ou seja, não há margem para reclamações ou recursos.
- Pouco tempo depois do resultado ser anunciado, a Fifa vai revelar em qual candidatura cada país votou.