A Netflix lançou nessa quarta-feira (29) a série
“Os Donos do Jogo” acompanha a ascensão e a queda do jovem Profeta (André Lamoglia), que faz parte de uma família de bicheiros em Campos dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro, e se muda para a capital em busca da expansão dos negócios familiares. Ambicioso, o jovem não esperava se deparar com uma rede perigosa de traições, luxúria e muito sangue.
O enredo central é a disputa interna pelo comando do almejado “trono” do jogo do bicho, que é tratado como uma “máfia”. No decorrer da trama, acontecimentos envolvendo a ambição de Profeta na tentativa de conseguir um lugar importante no comando expõe o desgaste dos laços familiares e a perversão de se envolver em uma guerra pelo controle territorial e financeiro da contravenção.
A série é marcada por uma produção de grande escala, com um tom de suspense e crime organizado, e mostra ainda como as principais lideranças do jogo do bicho na cidade se reúnem em torno de uma cúpula, que toma decisões e organiza o balanço de poder nas ruas e comunidades da cidade. As informações foram dadas pelo diretor e criador da série, Heitor Dhalia, à BBC Brasil.
“Os Donos do Jogo” estreou na Netflix
Reprodução/Netflix
“Os Donos do Jogo” estreou na Netflix
Reprodução/Netflix
“Os Donos do Jogo” estreou na Netflix
Reprodução/Netflix
“Os Donos do Jogo” estreou na Netflix
Reprodução/Netflix
“Os Donos do Jogo” estreou na Netflix
Reprodução/Netflix
“Os Donos do Jogo” estreou na Netflix
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“Os Donos do Jogo” é uma ficção — especialmente os personagens e a trama em si — que traz elementos reais relacionados aos jogos de azar. Apesar de não ser uma história real, elementos verídicos são mostrados na série, entre eles, o
A cúpula do jogo do bicho, que mais tarde se tornou a LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba), firmou-se entre as décadas de 1970 e 1980. Nomes influentes como Castor de Andrade, Anísio Abraão David e Capitão Guimarães criaram um sistema que dividia territórios, mediava conflitos e, notavelmente, expandiu sua influência ao financiar grandes eventos culturais da cidade, entre eles o carnaval e as escolas de samba.
Realidade sangrenta
Em um universo totalmente verídico, sem brechas para a ficção, o Rio de Janeiro enfrenta uma realidade sangrenta que também envolve o crime organizado. Nessa segunda (27) e terça-feira (28), as forças de segurança do estado deflagraram uma megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da Cidade, que deixou, até agora,
Considerada a
Entre a ficção e a realidade, o principal cartão-postal do Brasil entra em cena e recebe os holofotes do país e do mundo. Mas desta vez não é pelas belezas naturais, pelos projetos arquitetônicos e as praias que atraem turistas de todos os cantos, mas pela evidência da face sangrenta e violenta da “Cidade Maravilhosa” e da formação das facções criminosas e do crime organizado no Rio de Janeiro.
