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Caso Diddy: rapper tem novo pedido de fiança negado por supostamente violar regras

Decisão do juiz também foi tomada por outros motivos

Preso desde setembro, P. Diddy teve, pela quinta vez, o pedido de fiança negado pela justiça. A informação foi divulgada pelo TMZ nesta quarta-feira (27).

O motivo, segundo o site, é porque nenhuma condição é capaz de “garantir a segurança da comunidade.” Em sua decisão, o juiz do caso destacou também que há um “sério risco de interferência de testemunhas e evidências diretas” de crimes cometidos pelo rapper.

No texto, o magistrado apontou o vídeo em que Diddy aparece espancando Cassie - registrado em 2016 - e as mensagens de texto enviadas a ela.

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Além disso, conforme o juiz, existem evidências de que Diddy violou regras sobre comunicação atrás das grades. Como, por exemplo, pagar outros presos para usar seu código de acesso telefônico para fazer ligações para pessoas que não estavam em sua lista de contatos aprovada.

Na última sexta (22), Diddy compareceu sem algemas em um tribunal de Nova Iorque, juntamente com seus advogados, onde tentou pela quarta vez ser libertado sob fiança. O rapper ofereceu sua mansão avaliada em US$ 50 milhões, em Miami Beach, como garantia, além de permanecer em prisão domiciliar com segurança 24 horas e sem contato com supostas vítimas e testemunhas.

O julgamento de Diddy está marcado para 5 de maio de 2025 e, até lá, novas tentativas de pedidos de fiança devem ser feitas.

Prisão

P.Diddy foi preso em setembro sob acusação de conspiração para extorsão, tráfico sexual à força, fraude ou coerção e transporte para se envolver em prostituição.

O rapper costumava fazer eventos chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.

Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.

Tudo isso culminou na prisão de Diddy no dia 16 de setembro. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e segue preso.

Atualmente, o rapper está detido em Nova York MDC Brooklyn, onde aguarda julgamento.


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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.
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