Sean ‘Diddy Combs’, conhecido artisticamente como ‘Diddy’, ‘P. Diddy’ ou ‘Puff Daddy’, está preso no
Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn desde 16 de setembro, mas pode ser solto ainda esta semana, após pedido de fiança de U$ 50 milhões. A solicitação está sendo analisada pela justiça norte-americana.
Acusado de uma série de crimes, entre eles estupro, extorsão, tráfico sexual e fraude, o cantor participou de uma audiência de quase duas horas, na última sexta-feira (22). No tribunal, a defesa de Diddy tenta a transferência para prisão domiciliar “de forma rápida”.
Essa é a quarta vez que Combs solicita a liberdade por fiança, mas os juízes sempre negam sob a justificativa de que há risco de manipulação de testemunhas. O pedido ainda está sob análise da Justiça dos Estados Unidos e deve ter um retorno nesta semana.
Caso Diddy
Sean Combs foi acusado no ano passado, mas o caso voltou a ocupar as manchetes da imprensa internacional após a prisão do rapper. Ele enfrenta acusações de incêndio criminoso, suborno, sequestro,
tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.
O rapper costumava fazer
‘eventos sexuais’ chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando
grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.
Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram
agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da
ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.
Tudo isso
culminou na prisão de Diddy no dia 16 de setembro. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança três vezes, mas teve o pedido negado e
segue preso.
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