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De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), Mario Gomes era sócio da empresa “Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções Ltda”, que fechou em 2005. Na época, 84 trabalhadoras foram demitidas e não receberam nenhuma verba rescisória. Ou seja, não receberam salários, horas-extras, 13º salário, FGTS ou aviso prévio indenizado. Elas entraram, então, com um processo na Vara do Trabalho de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná.
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Ainda segundo o TRT, a casa estava avaliada em R$1,5 milhão na época. A dívida de Mario Gomes com as 84 ex-funcionárias chegava a 2 milhões de reais em 2017, quando o cálculo foi atualizado pela última vez.
Como Mario Gomes conseguiu fugir do despejo por 13 anos?
O despejo demorou pra acontecer pois os representantes da empresa de Mario Gomes entraram com vários recursos após a decisão do leilão. Todos eles questionavam a venda da casa para o pagamento da dívida. De acordo com o TRT-PR, isso “impediu a imissão de posse até o momento”. Porém, ainda segundo o TRT, “atualmente, não há impedimentos para a efetivação da posse da casa ao novo proprietário”.
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Como vai ser usado o dinheiro do leilão?
O TRT-PR explicou que o valor de R$720 mil pago pela casa está depositado em uma conta judicial. Assim que o novo dono tiver posse da mansão, 1/4 do valor - 180 mil reais - vão ser entregues à esposa do dono da empresa, como pagamento da parte dela na casa e também para reembolsar as benfeitorias feitas na casa.
Todo o valor restante, de 540 mil reais, vai ser liberado para as 84 funcionárias que estão sem receber desde 2005. No entanto, como esse valor não paga toda a dívida, a Justiça do Trabalho do Pará “continuará a buscar outros bens dos devedores, a fim de quitar por completo o débito trabalhista”.
O que Mario Gomes diz sobre o despejo?
Nesta terça-feira (17)
Em um novo vídeo publicado no Instagram, o ator afirmou que a família "é perseguida há anos” e criticou a forma como a casa foi penhorada. “Perturbam a minha família há anos, os bandidos, os especuladores, os safados. O leilão não é errado, mas desde que seja justo, não um leilão injusto, de pilantragem”, desabafou. “A casa é minha, eu tenho esse direito. Eu só tenho esse imóvel, então isso é um absurdo”, disse.
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