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Rock in Rio: Ceo da Rock World esclarece funk e sertanejo no festival que terá palco ‘vivo’

Palco mundo terá altura de um prédio de 10 metros e tecnologia de projeção de imagens

Esboço mostra como ficará o Palco Mundo após ser finalizado

Luis Justo, CEO da Rock World, revelou em entrevista coletiva realizada em São Paulo, que abordou a parceria entre a Gerdau e o Rock in Rio, que o palco mundo ganhará “vida” durante o festival. Com efeitos inéditos, o público será submerso a narrativas contadas no palco, que receberá grandes estrelas da música nacional e internacional.

O palco mundo do festival terá o tamanho de um prédio de dez andares. “O palco por si só já tem uma dimensão: são 104 metros de largura por 30 de altura, com novos leds. A gente tem 830 metros quadrados de led pra ter um alcance e impacto maior da transmissão do show”, destacou Luis, em entrevista à Itatiaia.

De forma inédita, o festival contará com vídeo mapping, ou seja, projeção mapeada no palco inteiro que contará histórias. “O palco inteiro vai se mexer, ter efeitos especiais, com pulseirinhas brilhando no ‘Dia Brasil’ sincronizado com o palco e essa história dos 40 anos do Rock in Rio Brasil será celebrada nesse movimento”, afirma.

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Festival nunca teve só Rock

Durante conversa com a reportagem, Luis Justo comentou ainda sobre a polêmica dos diferentes gêneros musicais no festival. Segundo ele, essa diversidade sempre se fez presente desde a estreia do Rock in Rio.

“Você pega a primeira edição do Rock in Rio em 1985, a gente tinha Elba Ramalho com forró e a música nordestina, AC/DC com heavy metal, The B-52s com pop, Al Jarreau com jazz. Então o Rock in Rio sempre foi diverso e contemporâneo e, quando você pega uma empresa fazendo festival há 40 anos, é claro que a gente se renova”, pontua.

“Assim como vários estilos musicais ao longo do tempo foram se desenvolvendo e se incorporando no festival, a gente trouxe o funk e o samba. O Rock in Rio como eu mostrei desde 85 nunca foi só Rock. Nessa edição a gente está trazendo a música brasileira representada em todas as suas vertentes, então o rock nacional que está com a gente desde 85, o pop, o samba, o trap, o sertanejo pela primeira vez, música clássica no palco favela, a gente tem orquestra de favela”, comenta.

Conforme Luis, essa é a intenção do Dia Brasil, apenas com artistas nacionais. “O objetivo do Dia Brasil é justamente mostrar essa dimensão e diversidade da música brasileira abarcando todos os gêneros que a gente tinha que trazer pra dentro do festival”, concluí.

Rock in Rio

O festival ocorre na Cidade do Rock, no Parque Olímpico, na Barra Olímpica, no Rio de Janeiro, nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro. Dentre as curiosidades estão a grandiosidade do Palco Mundo, que terá altura de um prédio de dez andares, e a quantidade de sucata usada para montagem da estrutura, que daria para fabricar 400 carros.

Segundo o CEO da Gerdau, toda a estrutura dessa edição está sendo feita a partir da sucata usada no palco anterior, ou seja, o material é 100% reutilizável. “O aço que a gente utilizou há dois anos ele volta, mas, claro, com uma nova configuração, uma nova cenografia”, esclarece.

Programação Palco Mundo

  • 13 de setembro: Travis Scott, 21 Savage, Ludmilla, TETO, Matuê e WIU
  • 14 de setembro: Imagine Dragons, One Republic, Zara Larsson, Lulu Santos
  • 15 de setembro: Avenged Sevenfold, Evanescence, Journey, Os Paralamas do Sucesso
  • 19 de setembro: Ed Sheeran, Charlie Puth, Joss Stone, Jão
  • 20 de setembro: Katy Perry, Karol G, Cindy Lauper e Ivete Sangalo
  • 21 de setembro: Pra sempre Rock, Pra sempre Sertanejo, Pra sempre MPB e Pra sempre Trap
  • 22 de setembro: Shawn Mendes, Akon, NE-YO e Luísa Sonza

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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.