Lara Silva, filha primogênita de Faustão, falou sobre a ajuda do pai em sua carreira musical. Em entrevista ao podcast Amplifica, ela contou que o apresentador não tem influência direta em seu processo criativo, mas dá conselhos para ela vencer seu medo de exposição e vida pública.
Segundo ela, a primeira pessoa que notou sua vocação para a música foi a mãe, Magda Colares. “Eu fiz de tudo para não seguir esse ramo. Para mim música sempre existiu, está sempre ligado com minha memória. E aí eu cantava muito em casa e teve um dia que minha mãe falou: ‘Você não quer fazer aula de canto?’. Eu não sei se eu estava berrando em casa, mas ela foi a primeira que viu um negócio aí', contou.
Lara destacou que as aulas começaram quando tinha 14 anos e, mais tarde, foi para Londres fazer faculdade de artes plásticas. Aos 24 anos, ela já estava de volta a São Paulo trabalhando com um diretor criativo fazendo edição de vídeo: “Eu estava tipo: ‘Não tem mais nada que eu queira fazer dessa vida’”. Foi aí que ela percebeu que mesmo na timidez, “a arte, quando te pesca para se, você pode tentar não ser, mas não tem jeito de existir sem a música”.
Ela contou que foi um processo demorado, já que sempre teve “muito medo dessa coisa de exposição”. “Eu cantava no chuveiro em casa e só", apontou. “Até agora quando eu vou fazer show, eu sinto que vou morrer. Mas esse medo não me paralisa mais. Isso foi um aprendizado muito grande”, completou.
Influência de Faustão
Lara destaca que seu pai não tem influência direta no processo criativo, mas ele a ajudou de outras formas. “Eu acho que ter alguém nesse meio de comunicação é muito bom porque você vê um outro lado que as pessoas não estão acostumadas a ver. Mas em termos de escolha artística sou 100% eu, meu pai não tem nenhum input de questão criativa”, afirmou.
“Mas ele me ensina muito, principalmente sobre esses receios que eu tinha sobre ser uma pessoa pública. Ele fala muito sobre isso. Um conselho que ele sempre me deu, desde o começo foi: ‘Tome muito cuidado com as críticas, mas mais ainda com os elogios’. Tem umas falas que ficam na minha cabeça e a gente vai aprendendo. A forma que ele conduz a carreira dele”, acrescentou.
Ela continuou: “Eu acho a profissão de um apresentação e de um cantor mundos completamente diferentes, mas essa questão de ser uma pessoa pública, isso ele me ajuda muito. Não era tanto rodeada por artistas.”
“Quando eu era criança eu adorava ir no programa, aí eu ficava no cantinho. Eu adorava uma fofoca. Sempre gostei dessa parte de backstage, mas as pessoas imaginam que a gente estava sempre rodeada por artistas, mas não era tanto assim”, relembrou.
Como está Faustão?
No dia 5 de agosto do ano passado,
O doador
No dia 26 de fevereiro, após cerca de seis meses,
Após a cirurgia, o