O apresentador
Figueiredo esclarece que insuficiência cárdica é uma condição em que o
Entre as causas que levam a insuficiência cardíaca Sistólica, o cardiologista aponta:
Infarto;
Infarto não tratado adequadamente;
Hipertensão arterial (pressão alta);
Doença de Chagas.
Miocardites (Inflamações no coração que podem ser causadas por vírus, como Covid-19, ou por toxinas, contraídas pelo uso de drogas, como álcool e cocaína. Entre as miocardites causadas por toxinas, também há aquelas que acontecem em decorrência de tratamentos quimioterápicos)
Sobre as causas que levam a insuficiência cardíaca Diastólica, ele aponta:
Hipertensão;
Amiloidose (proteína anormal que se deposita em tecidos);
Obesidade;
Arritmias;
Miocardia Hipertrófica.
Sintomas
O médico do Hospital Orizonti, localizado na Capital mineira, também esclarece os principais sintomas da doença. “Cansaço desproporcional em atividades usuais, diminuição do rendimento em atividades cotidianas, falta de ar, em especial, a falta de ar em repouso. Outro sintoma muito comum é a tosse sem que o sujeito esteja gripado, tosse noturna, inchaço nas duas pernas, ganho desproporcional de peso e retenção de líquido”, aponta.
Para Figueiredo, a insuficiência é como se fosse um câncer no coração. “Se você somar todos os tipos de câncer, dos mais comuns aos mais raros, acontecem 150 mil mortes ao ano. Enquanto a insuficiência cárdica mata 350 mil pessoas no Brasil. É uma doença com alta mortalidade e faz o sujeito ser internado várias vezes e, em geral, a cada internação o quadro clínico é mais grave”, informou à Itatiaia.
No entanto, apesar de grave, a doença pode ser prevenida e tem tratamento. Entre as medidas preventivas, o especialista destaca:
Exames periódicos;
Atenção a fatores genéticos (familiares com hipertensão ou que já morreram com alguma doença de coração);
Tratamento adequado de fatores de risco, como obesidade, hipertensão, colesterol alto;
Não fumar;
Fazer exercícios físicos regularmente.
Em relação ao tratamento da doença, Figueiredo destaca: "É uma doença que tem tratamento. Inicialmente, é preciso fazer o diagnóstico adequado, além do uso de medicamentos. Também importante que o sujeito não fume e faça reabilitação cardiovascular - exercícios físicos e fisioterapia específica para o coração”.
(Sob supervisão de Patrícia Marques)