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Zé Vaqueiro comemora alta do filho, portador de síndrome rara: ‘Nova fase se inicia’

O pequeno Arthur passou 9 meses internado no hospital, desde o nascimento

Zé Vaqueiro e Ingra Soares com o filho, Arthur

Depois de passar nove meses internado, Arthur, filho de Zé Vaqueiro e Ingra Soares recebeu alta nesta quinta-feira (16) e vai para casa pela primeira vez. Ele é portador de uma doença rara, a trissomia do cromossomo 13, também conhecida como Síndrome de Patau e estava internado desde que nasceu, há nove meses. Os pais celebraram a notícia compartilhando nas redes sociais a emoção.

“Toda honra e Glória a Deus. Ele sabe de tudo e está no controle, vale a pena ser fiel! Uma nova fase se inicia na vida da minha família. Bem-vindo a sua casa, meu filho”, escreveu o cantor nas redes sociais.

Ele compartilhou um vídeo da esposa, Ingra, que também celebrou a alta do filho. “A fé em Deus é um farol que guia nossa vida e nos dá conforto e esperança em momentos difíceis. Ela fortalece nossa capacidade de superação e nos lembra que Deus sempre reserva as melhores coisas para nós”, escreveu.

Ela continuou: “Sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá. Nosso milagre Arthur, em casa”. Clique aqui e veja a publicação.

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Entenda a síndrome do filho de Zé Vaqueiro

Arthur nasceu no dia 27 de julho de 2023 com uma má-formação congênita associada à síndrome da trissomia do cromossomo 13, mais conhecida como síndrome de Patau, uma condição rara que afeta um em cada quatro mil nascimentos.

“A condição é raramente herdada geneticamente dos pais. Ela ocorre, na maioria das vezes, por acidentes genéticos”, explica o geneticista Marcos Aguiar, professor aposentado de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e criador do serviço de genética do Hospital das Clínicas.

Dentre os principais efeitos no desenvolvimento das crianças afetadas pela trissomia do cromossomo 13, Aguiar destacou: má formação do sistema nervoso central, dedos a mais (polidactilia), defeito no fechamento da parede abdominal (onfalocele), olhos muito pequenos (microftalmia), alterações no nariz, fendas labiais e paladina e má formação cardíaca.

“O desenvolvimento dessas crianças, muitas vezes, leva ao aborto. No entanto, quando o bebê nasce ele pode ter muitas anormalidades que podem levar ao óbito antes de um mês. O quadro clínico de crianças com síndrome é variável, e algumas podem ter uma vida mais longa”, esclarece o médico.

O geneticista também explicou que crianças com o diagnóstico podem ter atrasos graves no desenvolvimento, devido à má formação do sistema nervoso. Por isso, elas, normalmente, irão precisar de fisioterapia, de terapia ocupacional e de fonoaudiologia.


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Natasha Werneck é jornalista formada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Foi repórter de Política e Cultura do Jornal Estado de Minas e já atuou em portais como Hugo Gloss e POPline. Foi estagiária da Itatiaia e retornou à empresa em 2023, como repórter de Entretenimento.