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Esposa de Zé Vaqueiro desabafa sobre filho internado na UTI: ‘tenho fé'

Bebê nasceu com síndrome de Patau e está internado desde o seu nascimento

Ingra Soares e o filho, Arthur

Com o filho internado na UTI desde o nascimento, Ingra Soares, esposa de Zé Vaqueiro, fez um desabafo nas redes sociais na noite desse domingo (4). Primeiro, ela postou uma foto de Arthur, que nasceu com síndrome de Patau (entenda abaixo), e depois escreveu: “Tenho completa fé no senhor. Eu sinto isso todos os dias”.

Em seguida, ela postou vídeo recebendo carinho do seu outro filho, Daniel Martim, de 3, e comentou. “Tem dias tão difíceis que eu não quero nem sair da cama, e eu tenho certeza que Deus usa Daniel para fazer essas coisas comigo. Eu sinto, de verdade, eu sinto”.

Na segunda-feira (29) passada, Ingra usou a redes sociais para falar que o filho apresentou piora no quadro de saúde. “Estava tudo bem, fui colocar ele para dormir e a saturação dele caiu, passou mal e ficou todo roxinho”, disse, aos prantos.

“Filho, se eu pudesse te tirava daqui, sentiria todas as suas dores só para te ver bem. Quando você passa mal assim, fica paralisado, sem se mexer... me mata por dentro”, acrescentou.

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Durante participação no Caldeirão com Mion, Zé Vaqueiro explicou que Arthur só vai receber alta médica quando a equipe do hospital tiver “plena certeza que ele vai para casa bem”.

“Quero que isso que está passando na minha vida não me pare. Eu sei o quanto está sendo especial o que a gente está passando, o quanto a gente tem aprendido e se apegado a Deus e Ele tem nos ensinado da melhor forma. Tudo é no tempo Dele e eu seria muito ingrato se hoje eu olhasse para o céu e dissesse: ‘por que comigo uma coisa assim?’”, refletiu.

Zé Vaqueiro e Ingra também são pais de Daniel, de 3 anos. Nicolly, de 13, é fruto de uma relação passada da influenciadora.

Entenda a doença do filho de Zé Vaqueiro

Arthur nasceu no dia 27 de julho de 2023 com uma má-formação congênita associada à síndrome da trissomia do cromossomo 13, mais conhecida como síndrome de Patau, uma condição rara que afeta um em cada quatro mil nascimentos.

“A condição é raramente herdada geneticamente dos pais. Ela ocorre, na maioria das vezes, por acidentes genéticos”, explica o geneticista Marcos Aguiar, professor aposentado de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e criador do serviço de genética do Hospital das Clínicas.

Dentre os principais efeitos no desenvolvimento das crianças afetadas pela trissomia do cromossomo 13, Aguiar destacou: má formação do sistema nervoso central, dedos a mais (polidactilia), defeito no fechamento da parede abdominal (onfalocele), olhos muito pequenos (microftalmia), alterações no nariz, fendas labiais e paladina e má formação cardíaca.

“O desenvolvimento dessas crianças, muitas vezes, leva ao aborto. No entanto, quando o bebê nasce ele pode ter muitas anormalidades que podem levar ao óbito antes de um mês. O quadro clínico de crianças com síndrome é variável, e algumas podem ter uma vida mais longa”, esclarece o médico.

O geneticista também explicou que crianças com o diagnóstico podem ter atrasos graves no desenvolvimento, devido à má formação do sistema nervoso. Por isso, elas, normalmente, irão precisar de fisioterapia, de terapia ocupacional e de fonoaudiologia.

Com informações de Ana Luísa Sales

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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.