A influenciadora Ingra Soares, esposa de Zé Vaqueiro, desabafou nas redes sociais nesta segunda-feira (29), sobre o
Nesta segunda (29), Ingra foi visitar o filho e contou que o pequeno passou mal em seus braços. ‘Estava tudo bem, fui colocar ele para dormir e a saturação dele caiu, passou mal e ficou todo roxinho’, contou a mãe aos prantos.
Nas redes sociais, a esposa de Zé Vaqueiro relatou a dor que sente ao ver o filho passar mal.
‘Filho, se eu pudesse te tirava daqui, sentiria todas as suas dores só para te ver bem. Quando você passa mal assim, fica paralisado, sem se mexer... me mata por dentro’, escreveu a influenciadora.
Ingra relatou que as pioras na saúde do filho acontecem quase todos os dias. ‘Sempre é do nada isso, é muito difícil. As primeiras vezes que isso aconteceu eu enlouqueci. Isso acontece quase todo dia, eu não aguento, não é fácil’, disse.
A influenciadora e o cantor Zé Vaqueiro também são pais de Daniel, 3 anos. Ingra também é mãe de Nicole, de 13 anos, de um relacionamento anterior.
Visita no hospital
Na última sexta-feira (26), Zé Vaqueiro publicou uma foto em que sua mãe e a avó foram visitar o pequeno Arthur no hospital. ‘Hoje minha e mãe e minha vó foram visitar o meu lindao. Obrigado toda equipe UTI neo aqui de Fortaleza , por cuidarem tão bem do nosso príncipe ❤️🥹 a cada dia vai aumentando a expectativa dele vir pra casa com fé em Deus 🙏🏻', disse o cantor nas redes sociais.
Entenda a doença do filho de Zé Vaqueiro
Arthur nasceu no dia 27 de julho com uma má-formação congênita associada à síndrome da trissomia do cromossomo 13, mais conhecida como síndrome de Patau, uma
“A condição é raramente herdada geneticamente dos pais. Ela ocorre, na maioria das vezes, por acidentes genéticos”, explica o geneticista Marcos Aguiar, professor aposentado de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e criador do serviço de genética do Hospital das Clínicas.
Dentre os principais efeitos no desenvolvimento das crianças afetadas pela trissomia do cromossomo 13, Aguiar destacou: má formação do sistema nervoso central, dedos a mais (polidactilia), defeito no fechamento da parede abdominal (onfalocele), olhos muito pequenos (microftalmia), alterações no nariz, fendas labiais e paladina e má formação cardíaca.
“O desenvolvimento dessas crianças, muitas vezes, leva ao aborto. No entanto, quando o bebê nasce ele pode ter muitas anormalidades que podem levar ao óbito antes de um mês. O quadro clínico de crianças com síndrome é variável, e algumas podem ter uma vida mais longa”, esclarece o médico.
O geneticista também explicou que crianças com o diagnóstico podem ter atrasos graves no desenvolvimento, devido à má formação do sistema nervoso. Por isso, elas, normalmente, irão precisar de fisioterapia, de terapia ocupacional e de fonoaudiologia.
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