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Zé Vaqueiro atualiza estado de saúde do filho: ‘Arthur é um milagre’

Arthur nasceu em julho de 2023 e, desde então, segue internado

Zé Vaqueiro e o filho, Arthur, de 8 meses

Zé Vaqueiro usou as redes sociais para explicar que seu filho Arthur permanece internado, mas que está confiante que ele receberá alta hospitalar em breve. No vídeo, o cantor agradece as “orações” pela vida do menino, no qual chamou de “milagre”. Arthur nasceu em julho do ano passado com síndrome de Patau, uma má-formação congênita.

“Ele continua no hospital, né? Em breve, com a permissão de Deus, ele vai receber alta e vai tá indo para a casa. A doutora, fonoaudióloga, está fazendo todo o preparo com ele para ser retirada a sonda que ele se alimenta”, comentou.

“Se evoluir isso, se Deus quiser, ele vai para a casa sem a sonda. Porém, se não tiver a evolução dele, ele vai para a casa do mesmo jeito, com a sonda mesmo, e ele vai ser acompanhado em casa”, acrescentou.

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O artista aproveitou para agradecer as mensagens de carinho. “O Arthur é uma benção, é um milagre e se Deus quiser já já ele estará indo para a casa”, finalizou.

Esposa de Zé Vaqueiro, Ingra Soares também falou sobre o filho. “Só Deus sabe o quanto me derramei, me humilhei ao pai… Como é bom ser fiel a ti meu Deus. O senhor abastece as minhas forças todos os dias… Te amo meu amor”, escreveu ela, em vídeo que aparece ao lado do marido e da criança.

O casal aproveitou também para anunciar a gravação do primeiro DVD do artista. O projeto “Ser tão eu” será gravado em Recife, no Pernambuco, em 7 de março, com a presença de amigos e convidados.

Entenda a doença do filho de Zé Vaqueiro

Arthur nasceu no dia 27 de julho de 2023 com uma má-formação congênita associada à síndrome da trissomia do cromossomo 13, mais conhecida como síndrome de Patau, uma condição rara que afeta um em cada quatro mil nascimentos.

“A condição é raramente herdada geneticamente dos pais. Ela ocorre, na maioria das vezes, por acidentes genéticos”, explica o geneticista Marcos Aguiar, professor aposentado de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e criador do serviço de genética do Hospital das Clínicas.

Dentre os principais efeitos no desenvolvimento das crianças afetadas pela trissomia do cromossomo 13, Aguiar destacou: má formação do sistema nervoso central, dedos a mais (polidactilia), defeito no fechamento da parede abdominal (onfalocele), olhos muito pequenos (microftalmia), alterações no nariz, fendas labiais e paladina e má formação cardíaca.

“O desenvolvimento dessas crianças, muitas vezes, leva ao aborto. No entanto, quando o bebê nasce ele pode ter muitas anormalidades que podem levar ao óbito antes de um mês. O quadro clínico de crianças com síndrome é variável, e algumas podem ter uma vida mais longa”, esclarece o médico.

O geneticista também explicou que crianças com o diagnóstico podem ter atrasos graves no desenvolvimento, devido à má formação do sistema nervoso. Por isso, elas, normalmente, irão precisar de fisioterapia, de terapia ocupacional e de fonoaudiologia.

Com informações de Ana Luísa Sales

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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.