Eleitores de duas cidades mineiras precisarão voltar às urnas no dia 27 de outubro para o segundo turno das eleições para a prefeitura. Em Belo Horizonte, a disputa ficou entre o atual prefeito e candidato Fuad Noman (PSD) e o deputado estadual Bruno Engler (PL). Já em Uberaba, no Triângulo Mineiro, seguem no páreo Elisa Araújo (PSD) e Tony Carlos.
Com a abertura de mais 20 dias de campanha, passam a valer também novas regras e um novo calendário para o segundo turno. A Justiça Eleitoral permite a distribuição de material de campanha e caminhadas com apoiadores até a véspera da votação, ou seja, 26 de outubro. Além disso, uma nova etapa de propaganda no rádio e na TV começa no próximo dia 11 de vai até o dia 25 - dois dias antes da votação.
Também no dia 25 de outubro se encerra o prazo para a divulgação de mídia paga na imprensa escrita e na internet - incluindo o impulsionamento de materiais nas redes sociais. A antevéspera do segundo turno ainda é o último dia para a realização de debates entre os candidatos.
Pesquisas
A Justiça Eleitoral já permite que as pesquisas de intenções de votos para o segundo turno das eleições municipais sejam divulgadas. Assim como no primeiro turno, a divulgação só é permitida se os levantamentos estiverem devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os institutos responsáveis pelas pesquisas devem, no entanto, computar as sondagens até o dia 21. A publicação dos levantamentos pode ser feita até no dia da votação.
Comícios
A nova abertura do calendário eleitoral também permite a realização de comícios até o dia 24 de outubro. O ato, no entanto, assim como aconteceu no primeiro turno, não pode ter mais de duas horas de duração.
Em Belo Horizonte, existe a possibilidade de Engler e Fuad recorrerem a apoiadores em Brasília para acompanhá-los no palanque. Engler já confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro volte à capital mineira para apoiá-lo. O deputado também é apoiado por lideranças como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o senador Cleitinho (Republicanos).
Fuad, por sua vez, deve receber o apoio do presidente Lula (PT). O atual prefeito tem apoio também do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira - seus companheiros de partido.
