Encerrada a apuração dos votos em São Paulo e de fora do segundo turno da eleição, o influenciador Pablo Marçal (PRTS) concedeu uma coletiva na noite deste domingo (6) para avaliar o resultado desfavorável.
Marçal se disse feliz com a votação e agradeceu aos eleitores. O influenciador afirmou que não teve as mesmas condições dos adversários.
“Para mim foi um resultado extraordinário. Entramos no dia 25 de maio nesta campanha com 5% das intenções de voto. Hoje completamos com um resultado espetacular de 28,14%, terminamos com praticamente um terço do eleitorado. 1,7 milhão de indignados em São Paulo. Esse voto não vai ser jogado fora. Zero de dinheiro público. Sem padrinho político. Sem tempo de TV. Sem apoio de grandes lideranças políticas. Fui triturado na TV e no rádio. Tive todas minhas redes sociais derrubadas, com mais de 20 milhões de seguidores. Uma injustiça”, afirmou Marçal.
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Ele voltou a usar um apelido ao ser referir ao candidato do PSOL, Guilherme Boulos, e afirmou que pretende apoiar outros candidatos de direita pelo país.
“Esse resultado é a vitória da esperança. Parabéns ao Ricardo, por conseguir a maioria dos votos. Ele teve 1% a mais do que nosso eleitorado. Parabéns ao Boules, que teve diferença de 0,93%, deve ter tomado um susto ali na Zona Leste”, afirmou. “Vou apoiar todos os candidatos a prefeito que estão lutando contra o comunismo no Brasil. Apesar de ser piada para alguns, para mim não é. Quero lutar por um Brasil melhor”, continuou.
Contestação ao resultado?
Marçal descartou qualquer tipo de contestação ao resultado e disse que não vai apoiar teorias contra as urnas eletrônicas. “A vontade do povo nas urnas prevalece, eu respeito a vontade do povo”, disse.
O candidato pediu ainda que a Justiça devolva suas redes sociais, suspensas após o compartilhamentos de notícias falsas durante a campanha. “Quero minhas redes sociais de volta, como a Justiça Eleitoral prometeu. Preciso delas para trabalhar”, continuou.
Relação com Bolsonaro
Questionado sobre a sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoiou o prefeito Ricardo Nunes (MDB), Marçal afirmou que não teve relação com Bolsonaro.
“Nunca existiu uma relação entre eu e ele, nem de casamento, nem de noivado, nem de namoro. A verdade entre eu e Bolsonaro é que eu servi ele. Ele nunca gravou um vídeo para me apoiar. Ele me deu a medalha porque viu que eu servi ele na campanha de presidente. Não tem como romper o que nunca tivemos. O conservadorismo é maior do que o Marçal e é maior do que o Bolsonaro”, disse Marçal.