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Os ataques foram retomados, tanto na propaganda eleitoral na TV como nas redes sociais, onde Bruno Engler é o candidato com a maior presença.
No horário eleitoral, em peça divulgada no último sábado (21), o parlamentar focou na questão dos moradores de rua, trazendo imagens de uma pessoa em situação de rua e criticando Fuad pelas propagandas de Belo Horizonte trazidas à TV.
“Você já ouviu o atual prefeito falando sobre a nossa Belo Horizonte? Ele fala que BH é a cara dele”, diz Engler. A publicidade do candidato do Partido Liberal traz o depoimento de Anderson, um morador de rua que critica os abrigos da prefeitura e a falta de auxílio.
“Você tem coragem de dizer que essa cidade tão mal cuidada e mal governada é a sua cara?” questiona Engler, que completa: “em breve, essa cidade vai deixar de ter a cara do atual prefeito, a cara da velha política, e vai ter a sua cara”.
Em suas redes sociais, onde o deputado estadual de segundo mandato tem nicho mais aguerrido de seguidores bolsonaristas, a estratégia foi associar Fuad Noman, do PSD, um partido de centro, à esquerda.
Em uma publicação, Engler compartilhou uma reportagem que denuncia supostas irregularidades em contrato do transporte metropolitano de Belo Horizonte e uma foto de Fuad Noman.
“Quando a esquerda está no poder, é assim que as coisas são”, diz o parlamentar.
Há ainda outras postagens que seguem roteiro semelhante, seja sobre a interrupção das obras de construção de uma ciclovia na avenida Afonso Pena ou do pedido de indiciamento de secretários municipais da gestão Fuad pela CPI da Pampulha, na Câmara Municipal.
Disputa quente pelo segundo lugar
Em levantamento divulgado na última quinta-feira (19), o Datafolha apontou crescimento, fora da margem de erro, tanto para Fuad como para Bruno Engler. O pessedista saiu de 14% para 18% em um intervalo de duas semanas e, o bolsonarista, de 13% para os mesmos 18%. A distância de ambos é de dez pontos para o líder do levantamento, Mauro Tramonte (Republicanos).
Pesquisa Quaest, divulgada um dia antes, coloca Fuad à frente, com 20% das intenções de voto, dois pontos a mais que Engler, que aparece com 18%. Ambos estão empatados tecnicamente, já que a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.