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Rogério Correia critica padrinhos dos adversários e reforça que presidente Lula virá a BH

Faltando 20 dias para o fim das eleições, petistas ainda não possuem data para a vinda do presidente

Durante agenda de campanha com os representantes de conselhos profissionais, nesta segunda-feira (16), o candidato Rogerio Correia (PT) comentou sobre os padrinhos das Eleições municipais 2024 e voltou a dizer que o atual presidente Lula virá a Belo Horizonte.

Questionado pela imprensa, Rogerio Correia disse que está sob uma pressão grande para a vinda de Belo Horizonte e que o mesmo ocorre em outras capitais, como Porto Alegre, Fortaleza e Natal, que o presidente teria prometido participar da campanha.

“Nós estamos esperando o presidente marcar essa data e é óbvio que será muito bem-vindo e faz a diferença sim [a vinda]”, afirmou.

Apesar das declarações de Rogerio, petistas consultados pela Itatiaia na manhã desta segunda-feira admitiram que ainda não há uma data exata de quando Lula virá a BH e que alguns apoiadores acreditam que o presidente pode não vir durante a campanha.

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Padrinhos dos adversários

Ainda sobre padrinhos, Rogerio afirmou que faz questão de dizer que é o candidato do presidente Lula, pois remete “àquilo que há de bom”, o que, segundo o candidato, é diferente dos adversários, como Bruno Engler, apadrinhado por Bolsonaro.

“Lembra pandemia, mortes, o Bolsonaro foi uma tristeza em Belo Horizonte, fora o preconceito com as pessoas, com os negros, com os LGBTQIA+”.

Rogerio comentou ainda os padrinhos de Fuad (PSD) e Tramonte (Republicanos), que agora lideram as pesquisas. Sobre Tramonte, Rogerio afirmou que seu padrinho é o Zema e Kalil estaria apenas de ‘gaiato’ na campanha.

“O Tramonte na verdade é Zema, né? O Kalil tá ali emprestado, tá ali de gaiato. O padrinho dele é o Zema. Isso significa privatização, fim de escolas públicas, de ONGs, de ppps, centros de saúde substituído”, afirmou.

No caso de Fuad, Rogerio afirmou que a escolha de padrinho foi “estranha” e que não compreendeu a aproximação com Aécio.

“Pegou um padrinho que Jesus, estranho, né? Mas ele resgatou o passado dele, é importante dizer isso, porque às vezes as pessoas podem confundir o Fuad com algum campo progressista”, concluiu.


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Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo