Lançado pelo Podemos como candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, o senador Carlos Viana disparou contra dois de seus adversários na corrida pelo Executivo municipal durante a convenção de seu partido, neste domingo (4), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Viana criticou a aliança entre o ex-prefeito Alexandre Kalil (Republicanos) e o governador Romeu Zema (Novo) em apoio à candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) e criticou também a possível aliança do ex-governador Aécio Neves (PSDB) e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), em apoio à candidatura do prefeito Fuad Noman (PSD).
“BH vive um momento estranho. Temos dois candidatos que são bois de três cabeças. E bom de três cabeças, quando começam a dar chifrada um no outro não vão a lugar nenhum. Tem um que não saiu da televisão, continua ganhando dinheiro público, que terá ao seu lado o ex-prefeito Kalil e terá o governador, que mudou de lado de repente e no centro tem a Igreja Universal que juntou essa mistura esquisita. Do outro lado tem o atual prefeito, que tem de um lado o presidente do Senado, tem do outro lado os grupos ligados ao PSDB, com o ex-governador Aécio Neves no centro. Teremos duas anomalias políticas, oportunistas”, afirmou Carlos Viana.
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O senador foi lançado oficialmente como candidato do Podemos à prefeitura de BH neste domingo (4), durante convenção do Podemos.
Viana fez duras críticas ao prefeito Fuad Noman, candidato do PSD, e ao deputado Mauro Tramonte, candidato do Republicanos. Segundo o parlamentar, ele é o único candidato que não tem padrinhos políticos na corrida pela PBH.
“Não tenho apadrinhamento político, não tenho empresário de ônibus por trás de minha candidatura, não tenho ex-prefeito que quer voltar ao poder, estou aqui pelo desejo de melhorar Belo Horizonte”, afirmou Viana.