No último dia de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, os dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), priorizaram propostas na tentativa de convencer eleitores na reta final da campanha.
O presidente Bolsonaro abriu sua propaganda mostrando a entrega de títulos de terras a assentamentos. Ele mostrou sua conversa com moradores de um assentamento e os números dos títulos entregues ao longo de seu governo.
A propaganda mostra também a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, na região Nordeste, com relatos de moradores contando como a chegada da água mudou a vida nas áreas mais secas do país.
Já na segunda parte da propaganda, são mostradas notícias sobre escândalos de corrupção durante a gestão do PT. O vídeo traz um trecho da delação premiada do ex-ministro da Economia Antônio Palocci sobre as denúncias de corrução na Petrobras.
A propaganda de Lula começa com um direito de resposta que foi garantido à campanha de Bolsonaro, que traz falas de apoiadores do presidente e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Salário mínimo e papa Francisco
Em seguida, o comercial petista mostra um encontro do ex-presidente com pessoas que fazem várias perguntas sobre o plano de governo de Lula. O ex-presidente promete que seu eventual governo terá reajustes do salário mínimo todos os anos e dará continuidade ao pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil.
A propaganda traz também propostas para combater a violência contra as mulheres e para melhorar a segurança pública. “A apologia da arma não leva a lugar nenhum. Arma não educa, arma mata”, diz Lula na conversa com apoiadores.
O comercial se encerra com imagens do Papa Francisco, lendo uma mensagem ao povo brasileiro e pedindo para que o país “se liberte do ódio, da violência e da intolerância”.