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Felipe D'Ávila no debate dos presidenciáveis na Rede Globo; veja resumo

Candidato do Novo defendeu privatizações e menor intervenção do Estado na economia

Felipe D'Ávila no debate dos presidenciáveis na Rede Globo

Em um debate marcado por acusações e direitos de respostas concedidos aos candidatos que lideram as pesquisas de intenção de votos, Felipe D'Ávila ficou à margem das discussões acaloradas e externou as propostas de um possível governo em caso de uma virada nos últimos dias antes do pleito.

Já na reta final do debate, D'Ávila chegou a, também em tom de provocação aos oponentes, comemorar o fato de ter Simonte Tebet como adversária na maioria dos embates durante o encontro na noite desta quinta-feira (29), na Rede Globo. De acordo com ele, foi possível debater as ideias para o futuro do Brasil.

A principal bandeira levantada pelo empresário foi a privatização de empresas estatais, sobretudo a Petrobras. O candidato ainda utilizou a empresa de economia mista para lembrar os casos de corrupção durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e criticar com possível retorno de Lula.

Felipe D'Ávila reforçou a crença na economia liberal e no Estado Mínimo e chegou a dizer que a volta da esquerda ao poder seria um “desastre”.

"É tudo que não queremos. Temos que apostar na agenda liberal. Queremos abrir a economia. Os governos de esquerda gosta de fechar o mercado. Queremos o país participando da economia internacional. Precisamos fazer a indústria competir no mercado internacional. Os problemas da empresa são passivos trabalhistas e tributários”, disse após ser perguntado por Jair Bolsonaro.

Minas Gerais, único estado do país a ser governado pelo Novo, foi utilizado pelo candidato como um exemplo de sucesso. A gestão de Romeu Zema foi dada como exemplo de governabilidade sem acordos. A citação ocorreu durante um debate com Bolsonaro sobre o orçamento secreto.

"É triste dizer, mas tivemos no seu governo o orçamento secreto, que o senhor vetou e depois aprovou. Isso virou moeda de troca. A segunda coisa que me entristece é a questão dos aliados. Quando se faz uma base aliada com ex-mensaleiros, é difícil. O governador Romeu Zema em Minas Gerais é um exemplo, governa sem fazer um único acordo e faz um governo limpo, conseguiu atrair investimentos e saneou as contas do estado”.

Com poucas chances de conseguir votação expressiva para ir ao segundo turno, D'Ávila também utilizou o debate para pedir votos para candidatos do Novo para os cargos legislativos.

Hugo Lobão é repórter multimídia do portal Itatiaia Esporte. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, passou por Hoje Em Dia, Record e Globo Esporte. Amante de esportes olímpicos.