O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse não ter acusado nenhum instituto de manipular pesquisas eleitorais. Em mensagem compartilhada em seu perfil oficial no Twitter, o parlamentar e candidato à reeleição, comentou uma reportagem da Folha de S. Paulo, do mesmo grupo do instituto Datafolha, e disse que “quem vestiu a carapuça precisa se explicar”.
“Não acusei nenhum instituto de manipular pesquisa. Apenas, como milhares de brasileiros, não entendo tantas divergências de números. Devemos agir dentro da legalidade para evitar manipulações. Quem vestiu a carapuça precisa se explicar”, afirmou.
Mais cedo, Lira disse que “nada justifica” resultados tão divergentes dos institutos de pesquisa e afirmou que “alguém está errando ou prestando um desserviço”. O presidente da Câmara disse, ainda, defender que hajam medidas legais para punir os institutos “que erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura”.
Em seguida, sem citar nomes ou apresentar provas, também insinuou que pode estar havendo manipulações de resultados, o que ele mais tarde que não tinha feito.
“Não podemos permitir que haja manipulações de resultados em pesquisas eleitorais. Isso fere a democracia”, afirmou, também pelo Twitter.
Apoiador de Bolsonaro, que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Lira também vê seu aliado ao Governo de Alagoas, Rodrigo Cunha (União Brasil) longe da liderança. Pesquisa Ipec divulgada no dia 19 de setembro, mostra Paulo Dantas (MDB) com 30% das intenções de voto. Cunha está empatado com o ex-governador Fernando Collor de Mello (PTB), com 20% e corre risco de ficar de fora do segundo turno.
