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Os candidatos ao governo estadual Alexandre Kalil (PSD) e Marcus Pestana (PSDB) também adotaram a estratégia de se associar a outros políticos. Já o governador Romeu Zema (Novo) e o senador Carlos Viana (PL), não fizeram referência a outros nomes.
O candidato do PSD ao Senado, Alexandre Silveira, iniciou sua campanha no rádio e na TV apresentando projetos de sua autoria no Congresso e buscou associar sua imagem à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eu apresentei a proposta para aumentar o valor do Auxílio Brasil para R$ 600, programa que vem do Bolsa Família, criado pelo presidente Lula”, diz Silveira. Logo em seguida uma mensagem do ex-presidente pede votos para Silveira.
O deputado Marcelo Aro, candidato do PP ao Senado, buscou associar sua imagem à do governador Romeu Zema. “Zema está colocando Minas nos trilhos. Falando pouco e trabalhando muito. Esse é o jeito mineiro de fazer política e foi o que fiz como vereador e deputado federal. Eu e Zema vamos continuar do mesmo jeito, sem barulho, trabalhando sério e entregando resultados”, disse Aro em sua propaganda.
O candidato Pastor Altamiro Alves (PTB) citou valores de “Deus, pátria e família”. Já Sara Azevedo, candidata do PSOL, citou a importância de uma candidata mulher na disputa pela vaga no Senado. “Acredite na força da mulher. O momento pede renovação. Comigo são outros 500”, disse.
Governo de Minas
A estratégia de buscar aliar o nome a outros políticos foi repetida pelos candidatos ao governo de Minas, Alexandre Kalil e Marcus Pestana.
O ex-prefeito de BH reforçou sua proximidade com o ex-presidente Lula no primeiro programa eleitoral, estratégia que vem sido adotada desde o início de sua campanha. “Fui prefeito de BH e cuidei do meu povo, mas não estou sozinho nessa empreitada não, estou junto com o presidente Lula”, disse Kalil.
Já Marcus Pestana (PSDB) contou com a participação do vice-governador Paulo Brant, que se filiou ao PSDB após divergências com o Partido Novo. “Sou Paulo Branti, vice-governador e quero convidar todos para conhecer Marcus Pestana, candidato bem diferente dos outros”, disse Brant, que em seguida apresentou a trajetória do candidato tucano.
Zema e Viana
Os candidatos Romeu Zema (Novo) e Carlos Viana (PL) optaram por um modelo diferente no primeiro dia de campanha, sem citar candidatos da disputa eleitoral nacional ou aliados.
Zema citou o pagamento em dia dos servidores mineiros, retomado no ano passado, e prometeu um segundo mandato melhor que o primeiro, caso seja reeleito. A campanha do candidato reforçou também o fato de ser a única que não usa dinheiro do fundo eleitoral.
“Estamos no caminho certo, mas ainda há muito que ser feito. Minas estava estragada e não é em 4 anos que colocamos tudo em ordem. Nesses 3 anos e meio eu levei para colocar o trem em cima dos trilhos. Só no ano passado é que nós conseguimos colocar a folha de pagamento em dia. Durante 6 anos o servidor público mineiro recebeu salário atrasado”, afirmou Zema.
Já o senador Carlos Viana falou sobre sua história de vida e da relação com municípios mineiros. Apesar de ser o candidato do presidente Jair Bolsonaro no estado, Viana não citou o presidente em sua primeira propaganda eleitoral.
“Tenho confiança que o Brasil vai ser abençoado e que Minas vai voltar ao crescimento, vamos começar a trabalhar, tomar decisões para que Minas seja mais igual e boa em todas as regiões desse estado”, disse.