O deputado federal e candidato do PP ao Senado, Marcelo Aro, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é seu nome preferido na corrida pelo Palácio do Planalto, mas ressaltou que a coligação formada em Minas Gerais tem partidos de vários campos ideológicos.
“Nossa coligação tem diversos partidos. Temos o Avante, o Agir e o Solidariedade que apoiam o Luiz Inácio Lula Silva (PT) na disputa nacional. E tem o PP, meu partido, que apoia o Bolsonaro. Todos os partidos coligados têm divergências na esfera nacional. Em Minas, nós temos um candidato, que é o governador Romeu Zema. E o que nos une é muito maior do que o que nos separa. Mas eu e meu partido apoiamos o presidente Jair Bolsonaro”, afirmou Aro em sabatina na TV Record, na tarde desta terça-feira (23).
Rodoanel
O candidato ao Senado na chapa de Zema defendeu a obra do Rodoanel e afirmou que o alto número de mortes no Anel Rodoviário de BH torna urgente e obrigatória a busca por uma solução.
“O bom político tem que, nos momentos decisivos, bater a mão na mesa e tomar as decisões. O que o governador Zema está fazendo é o certo. O projeto não agrada a todos e nunca agradará a todos. Mas não podemos ser coniventes com o tanto de acidentes e mortes no Anel Rodoviário. Do dia que apresentou esse projeto, em junho de 2020, até hoje, 50 pessoas já morreram no Anel Rodoviário. Precisamos desse projeto para ontem, ainda que desagrade uma ou duas pessoas. Se uma vida for salva, valerá a pena”, afirmou.
Dívida de Minas
Aro elogiou o governo Zema e disse que uma das principais missões do atual governo foi quitar dívidas com as prefeituras, o que garante melhoria no serviço público prestado à população. Perguntado sobre a alta dívida de Minas Gerais com a União, ele afirmou que o governo estadual já pagou quase R$ 30 bilhões nos últimos três anos.
“O governo Zema não fez nenhuma nova dívida. Quando se fala que ela aumentou, é porque está atrelada ao dólar, o dólar subiu e a dívida aumentou. Tem juros e multas, por isso a dívida aumenta, mas não foi feita nenhuma nova dívida. Pelo contrário. O governador não pagou dívida com a União porque tem uma liminar vigente desde a época do governo Pimentel, mas ele pagou muitas dívidas. Pagou quase R$ 30 bilhões em dívidas no mandato dele, com as prefeituras, com vários órgãos, e dívidas que tornaram possível melhorar a vida do cidadão mineiro. Por exemplo, quando Zema virou governador o estado devia R$ 7 bilhões para os municípios. Ele quitou essa dívida”, afirmou Aro.