O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, rejeitou pedido de um filiado do MDB de Alagoas e manteve a data inicial da convenção nacional do partido, marcada para esta quarta-feira (27). Com isso, a candidatura à Presidência da República da senadora
O pedido de adiamento da convenção foi feita por Hugo Wanderley Caju, um filiado no MDB de Alagoas, estado do senador Renan Calheiros. Ele alegava que a votação no ambiente remoto poderia comprometer o sigilo do voto dos filiados e pedia que a data da convenção fosse adiada.
De acordo com Fachin, apenas a confirmação do uso da plataforma Zoom e do sistema de votação remoto não permite dizer que o sigilo da votação será desrespeitado. No entanto, ainda segundo a decisão do ministro do TSE, se for comprovada a violação do sigilo durante a realização da convenção, a Justiça Eleitoral poderá ser analisada novamente.
Bastidores da convenção do MDB
Por trás do pedido de adiamento da data da convenção nacional, está um racha nas alas do MDB. Parte do grupo, liderado pelo senador Renan Calheiros, quer apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outro setor da legenda pretende seguir com candidatura própria, com o nome de Tebet.