A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou dois requerimentos relacionados ao caso da
O primeiro pede a realização de uma audiência pública para debater a “degradação das condições de trabalho na Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)” relacionados às recentes denúncias de assédio moral, perseguições e abuso de autoridade denunciados por agentes.
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O segundo requerimento pede a abertura de investigações pela Corregedoria-Geral de Polícia Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para apurar os fatos e para que as medidas necessárias sejam adotadas. Autor de ambos os pedidos, o deputado Sargento Rodrigues (PL), afirmou que as autoridades estão assistindo um adoecimento do pessoal da Polícia Civil.
“A delegada, durante sua live, traz um depoimento que, ao meu ver, é mais um pedido de socorro para que não aconteça com ela o que aconteceu com a
“A delegada merece ser tratada, cuidada e amparada, e não sofrer uma ação de repressão, de punição. A ida dos policiais civis à casa dela significou a violação da própria intimidade da vida privada dela, e nós não concordamos com isso. Esse assunto não pode cair no esquecimento e a Polícia Civil tem que, definitivamente, mudar a forma de abordagem dos seus integrantes quando se deparar com uma situação como essa”, conclui.
Entenda o caso
Ela realizou uma live em seu Instagram mostrando o momento da abordagem e questionou a ação dos policias, dizendo que eles não possuíam um mandado para estar ali e que ela estava se sentindo ameaçada. Ainda de acordo com a delegada, um disparo foi realizado por ela contra a equipe após eles atirarem nela com um taser, uma arma de choque, informação confirmada pelo porta-voz da Polícia Civil, delegado Saulo Castro.
A delegada segue dentro de seu apartamento e os policiais do Core e do Biopsicossocial seguem no local tentando manter diálogo e negociar. Ainda conforme o porta-voz, a atuação dos policiais seria com intuito de acolher e preservar a vida da colega.