A Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação do Projeto de Lei (PL) que prevê a taxação das offshores nos paraísos fiscais e dos fundos fechados de investimento — apelidados de fundos dos super-ricos. Inicialmente, a proposta estava na pauta do plenário desta quarta-feira (4), mas, a discussão acabou adiada após reunião dos líderes com o presidente Arthur Lira (PP-AL). A nova previsão, sinalizada pelo líder da maioria, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), é que a votação ocorra apenas no dia 24 de outubro.
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Ao longo dessa quarta-feira, o relator Pedro Paulo (PSD-RJ) e as lideranças atreladas à base governista propuseram articulações para negociar a aprovação da matéria. Entretanto, não houve clima para colocar a matéria à votação, e a expectativa é que novas discussões até aconteçam na próxima semana; quando o presidente Arthur Lira se ausentará para viajar à Índia e à China.
Após a decisão do colégio de líderes, Pedro Paulo afirmou que o adiamento é plausível para garantir que a Câmara aprove a proposta de lei ‘com segurança’ e ‘sem corre-corre’. “Esse pedido [de adiamento] surge para o projeto ser melhor esclarecido. Muitos líderes já tinham compreensão sobre o texto, mas não houve tempo suficiente para repassar às bancadas e ouvi-las. Então, eles [líderes] pediram ao presidente que adiasse para o dia 24 de outubro”, declarou.
Com a retirada do PL das offshores da ordem do dia desta quarta-feira, o presidente Arthur Lira inverteu a pauta e iniciou a sessão para discussões dos Projetos de Lei que instituem o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas diagnosticadas com fibromialgia e criam o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social.
