Por Pedro Augusto Figueiredo
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) articula colocar um limite aos jetons recebidos pelos secretários do governo de Minas Gerais. Jetons são gratificações pagas pela participação nos conselhos de empresas estatais, como a Cemig e a Copasa, e complementam os salários recebidos pelos secretários.
A proposta é limitar o recebimento de jetons à participação em apenas um conselho. Atualmente, não há essa trava e é comum os secretários acumularem participações em diversas empresas públicas. O dispositivo foi inserido no projeto de lei que reajusta os salários do governador, do vice e dos secretários.
O texto será votado em 1º turno nesta terça-feira (4) a partir das 10h. O deputado estadual Professor Cleiton (PV) propôs acabar com os jetons, mas o relator da matéria, Alencar da Silveira Jr. (PDT), adotou solução intermediária e incluiu a limitação dos pagamentos no seu relatório. O salário dos secretários é R$ 10 mil.
A proposta é reajustar o valor, o que não acontece desde 2007, para R$ 31,2 mil. Há secretários que recebem até R$ 20 mil de jetons por mês, o que faria com que, uma vez aprovado o reajuste, eles recebessem até R$ 50 mil mensais no total. Com a trava, o valor será menor
