A Polícia Civil pediu o indiciamento do vereador de Belo Horizonte Léo Burguês (União Brasil) após concluir inquérito sobre supostos crimes de “rachadinha” no gabinete do parlamentar na Câmara de BH.
A investigação apontou que servidores de Burguês devolveram parte dos salários na Câmara para o vereador e cita ainda a existência de ‘funcionários fantasmas’, que recebiam salários mas não atuavam no Legislativo.
A informação foi divulgada pelo portal G1 e confirmada pela reportagem da Itatiaia.
Léo Burguês foi líder do governo do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) na Câmara até o início do ano passado. O inquérito foi concluído no dia 19 de janeiro e encaminhado para a Justiça.
Por meio de nota, o vereador afirmou que a conclusão da Polícia Civil é “lamentável” e negou qualquer irregularidade em seu gabinete.
Veja a nota de Léo Burguês na íntegra
“É com grande indignação e perplexidade que recebemos essa notícia já que, na realidade, as investigações apuraram justamente o contrário: tal prática nunca ocorreu. Ao longo de uma devassa de quase quatro anos em meu gabinete, na minha vida pessoal e profissional e de total colaboração minha TODOS os depoimentos negaram devolução de dinheiro e mostram materialmente e textualmente que todos os assessores prestam serviços de acordo com suas funções no mandato. Destaco ainda que todas minhas contas foram aprovadas pela justiça e meu patrimônio é público e compatível com meus ganhos. A única irregularidade existente é o vazamento de informações de um procedimento ainda embrionário que corre em segredo de justiça para a imprensa, o que inevitavelmente atinge minha honra, minha vida pessoal e meu mandato. Lamentável”