O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), começou nesta quarta-feira (18), a analisar as atas de audiências de custódia de presos em flagrante por participação nos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no Distrito Federal, no último dia 8 de janeiro.
No total, são 1.459 presos. Desses, 140 prisões em flagrante foram convertidas em preventivas. Outros 60 já foram liberados a partir de uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleiras eletrônicas e a proibição do uso de redes sociais.
Alguns deles tiveram o passaporte cancelado e o porte de arma suspenso.
A análise de todos os casos deve ser concluída até sexta-feira (20) e o STF deve divulgar diariamente balanços das decisões.
O ministro apontou evidências de crimes enquadrados como atos terroristas, de associação criminosa, de abolição violenta do estado democrático de direito, de golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.