Ouvindo...

Futuro ministro da Justiça fala sobre segurança de Lula e reação do presidente eleito aos protestos em Brasília

Em coletiva de imprensa, o futuro ministro da Justiça deu detalhes sobre a segurança do presidente eleito Lula

Futuro ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino (PSD) concedeu coletiva após ataques em Brasília nesta noite de segunda-feira

Em coletiva de imprensa concedida na noite desta segunda-feira (12), o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o presidente eleito Lula (PT) está “absolutamente tranquilo”. A declaração vem após ataques de manifestantes apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que colocaram fogo em carros e ônibus durante protestos em Brasília.

Leia também:

“Sobre o presidente Lula, ele acompanhou a distância todos os fatos e está absolutamente tranquilo porque esse acompanhamento por parte do delegado Andrei, que coordena a segurança presidencial, e estes contatos com a o governo do Distrito Federal, estão sendo reportados”.

Posicionamento do Governo Federal

Flávio Dino, que é atual governador do Maranhão, negou que o atual Ministro da Justiça do governo do Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres (União) tenha feito contato com a equipe de segurança que atua nas manifestações me Brasília.

“A nível ministerial não houve nenhum tipo de contato entre o atual ministro e a nossa equipe. Agora, com a Polícia Federal, teve contato e providência tomadas”, explicou Dino.

Leia mais:

Além disso, Flávio Dino tranquilizou a imprensa dizendo que as investigações devem continuar para identificar os suspeitos dos atos de vandalismo e afirmou que apenas um pequeno grupo de manifestantes teve ações violentas.

“O que pode ser dito no momento é que não pode haver uma modulação errada, no sentido de imaginar que as pessoas que estavam no local agiram de modo violento. É preciso lembrar que, na verdade, foi um pequeno grupo muito pequeno, e obviamente haverá a investigação cabível por parte do Governo do Distrito Federal em relação a esta hipótese de que foi um ataque organizado. É uma linha possível, mas não é possível afirmar”, relatou.